ossada achada em casa de empresário preso

Uma ossada humana foi encontrada no forro do teto da casa de um dos empresários do setor funerário presos investigados na Operação Cortejo, deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A origem dos ossos será investigada.

ossada humana achada em casa de empresário do setor funerário preso na operação cortejoUma ossada humana foi encontrada no forro da casa de um dos presos na Operação Cortejo. – Foto: Gaeco/Divulgação/ND

Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), a investigação envolve crimes contra a ordem econômica, extorsão e organização criminosa no mercado funerário no município.

Um segundo empresário foi preso por porte ilegal de armas. Com ele foram localizadas uma espingarda e um silenciador, que é de uso restrito das forças de segurança, além de um revólver com munições.

Além das prisões, a Operação Cortejo cumpriu 14 de busca e apreensão nas casas e sedes das empresas investigadas, nos municípios de Chapecó e Nova Erechim.

As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal e pela Vara Regional de Garantias, ambas da Comarca de Chapecó.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão na Operação Cortejo. – Foto: Gaeco/Divulgação/NDForam cumpridos 14 mandados de busca e apreensão na Operação Cortejo. – Foto: Gaeco/Divulgação/ND

Entenda a Operação Cortejo

A Operação Cortejo investiga uma possível aliança entre empresários do setor funerário para estabelecer controle regionalizado desse mercado, envolvendo práticas graves como extorsão com uso de armas de fogo, porte ilegal de armas e participação em organização criminosa.

Segundo as investigações, os empresários adotariam condutas violentas para eliminar a concorrência, dificultando a entrada de novos prestadores de serviços funerários na cidade de Chapecó. Além disso, buscariam controlar os preços por meio de monopólio e acordos, prejudicando a livre concorrência.

Operação Cortejo foi deflagrada em Chapecó. – Foto: Gaeco/Divulgação/NDOperação Cortejo foi deflagrada em Chapecó. – Foto: Gaeco/Divulgação/ND

O objetivo da operação é assegurar que o mercado funerário funcione de forma justa, ética e transparente, promovendo a concorrência e garantindo que as famílias enlutadas tenham acesso a serviços de qualidade e dignidade, sem exploração emocional ou financeira.

A ausência de competição nesse setor pode elevar os preços e reduzir a qualidade dos serviços, agravando o sofrimento das famílias.

O nome “Cortejo” faz referência às cerimônias funerárias, simbolizando a importância de preservar o respeito e a dignidade nesse serviço essencial. A operação conta com o acompanhamento da Polícia Científica de Santa Catarina.

Veja fotos da Operação Cortejo

Operação Cortejo apontam práticas graves, como extorsão com uso de armas de fogo, formação de organização criminosa e tentativa de controlar o mercado funerário por meio de monopólios. - Gaeco/Divulgação/ND

Operação Cortejo apontam práticas graves, como extorsão com uso de armas de fogo, formação de organização criminosa e tentativa de controlar o mercado funerário por meio de monopólios. – Gaeco/Divulgação/ND

A operação começou na tarde de quarta-feira (27) e foi concluída na manhã desta quinta, com ordens judiciais expedidas pela 2ª Vara Criminal e pela Vara Regional de Garantias de Chapecó. - Gaeco/Reprodução

A operação começou na tarde de quarta-feira (27) e foi concluída na manhã desta quinta, com ordens judiciais expedidas pela 2ª Vara Criminal e pela Vara Regional de Garantias de Chapecó. – Gaeco/Reprodução

O trabalho do Gaeco resultou na prisão preventiva de dois empresários e no cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em Chapecó e no município de Nova Erechim. - Gaeco/Reprodução

O trabalho do Gaeco resultou na prisão preventiva de dois empresários e no cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em Chapecó e no município de Nova Erechim. – Gaeco/Reprodução

Empresários do setor são acusados de eliminar a concorrência, impedir novos prestadores de serviços e manipular preços, o que prejudicou as famílias que necessitam de serviços funerários. - Gaeco/Reprodução

Empresários do setor são acusados de eliminar a concorrência, impedir novos prestadores de serviços e manipular preços, o que prejudicou as famílias que necessitam de serviços funerários. – Gaeco/Reprodução

Residências e sedes de empresas investigadas foram alvos de buscas. - Gaeco/Reprodução

Residências e sedes de empresas investigadas foram alvos de buscas. – Gaeco/Reprodução

Sobre o Gaeco

Gaeco é uma força-tarefa composta por diversas instituições, incluindo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros. Seu foco é identificar e combater organizações criminosas em Santa Catarina.



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