Outubro rosa – Mês de conscientização sobre o cancro de úbere

Embora o histórico familiar de cancro de úbere e de outros tumores (uma vez que cancro de ovário) aumentem o risco de se ter a doença, a maioria das pacientes não tem familiares próximos com cancro de úbere

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A mamografia costuma ser a estratégia de escolha para o diagnóstico precoce do cancro de úbere

O que você precisa saber sobre esse tipo de cancro?

Cancro de úbere é o cancro mais frequente nas mulheres no Brasil, e aproximadamente 60 milénio novos casos são diagnosticados a cada ano no país. Apesar de ter origem na mesma segmento do corpo, uma vez que explicar comportamentos tão distintos que o cancro de úbere pode assumir?

Fatores de Risco

Há características e comportamentos que estão associados com o aumento da chance de desenvolver o cancro de úbere, conhecidos uma vez que fatores de risco. O traje de ser mulher (cancro de úbere ocorre também em homens com menor frequência) e o proceder da idade são fatores de risco que não podem ser alterados.

Embora o histórico familiar de cancro de úbere e de outros tumores (uma vez que cancro de ovário) aumentem o risco de se ter a doença, a maioria das pacientes não tem familiares próximos com cancro de úbere. A obesidade, o excesso de álcool e a terapia hormonal em seguida a menopausa também aumentam o risco de cancro de úbere, mas esses fatores podem ser modificados.

O diagnóstico

Quando detectado mais cedo na forma de tumores pequenos e até mesmo não percebidos (impalpáveis), há risco menor do cancro de úbere retornar (prognóstico mais favorável). Novos métodos de detecção surgiram nos últimos tempos (tomossíntese, uma vez que exemplo), porém a mamografia é a estratégia de escolha para o diagnóstico precoce do cancro de úbere.

Muitas vezes, o cancro é detectado através de uma diferença na úbere (uma vez que um nódulo, retração, diferença na cor). Nos casos de suspeição, seja pela mamografia ou através do examinação, é principal fundamentar ou não o diagnóstico através da retirada de um miga (biópsia).

Além do tamanho, as características do tumor são fundamentais. A célula do tumor de úbere avaliada ao microscópio pode apresentar dois marcadores que são de valia primordial:

1-Receptor de hormônio (estrogênio e progesterona)

2-Receptor HER2

A presença ou escassez dessas características supra vai instituir o tipo de cancro de úbere, seu comportamento e, dessa forma, o tratamento mais indicado. Assim, é fundamental que estes marcadores constem no laudo, da mesma forma uma vez que a identificação de uma pessoa somente acontece com o seu nome seguido pelo sobrenome.

O tratamento do cancro de úbere avançou muito nos últimos anos devido a melhor compreensão da doença (ou várias doenças/tipos de cancro de úbere). O mesmo processo que presenciamos atualmente em relação aos estudos clínicos relacionados com a pandemia de coronavírus ocorre com cancro (de úbere): existem etapas que precisam ser seguidas para se instituir a eficiência e segurança dos novos tratamentos.

Quais os objetivos do tratamento? Na doença inicial, o intuito é expelir completamente o cancro de úbere. Por vezes, porém, a doença retorna em outros locais do organização (metástase). Nesse cenário, o tratamento visa o controle da evolução da doença com atenção à qualidade de vida, assim uma vez que ocorre com outras doenças denominadas crônicas (uma vez que diabetes e doenças cardiovasculares). Um número crescente de pessoas vive com cancro de úbere metastático no Brasil, atualmente tapume de 50 milénio pessoas.

O que se leva em consideração na escolha do tratamento? Aspectos relacionados ao paciente (idade, outros problemas de saúde), ao tipo de tumor de úbere (de pacto com os marcadores mencionados); assim uma vez que à extensão da doença (sucintamente, se localizada ou espalhada). Aliás, é importante ouvir e considerar as demandas e preferências da paciente.

As modalidades de tratamento vão desde tratamentos locais da úbere (uma vez que cirurgia e radioterapia) até tratamentos considerados sistêmicos (uma vez que bloqueadores hormonais, quimioterapia e anticorpos). A sequência e a escolha idealmente devem ser discutidas pela paciente em conjunto com a equipe multiprofissional composta de especialistas em cancro de úbere.

*Por Dr. José Bines –  CRM: 519309-RJ – Oncologia AMB: 87384
Médico Oncologista 



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