Paiva culpa gol cedo sofrido pelo Vasco e lamenta roteiro: "Jogo não encaixou de novo"
Treinador explica escolha de não poupar antes do jogo decisivo contra o Atlético-MG, pela Despensa do Brasil, e garante: “Estaremos 100% para buscar essa vitória”; veja porquê foi a coletiva São Paulo 3 x 0 Vasco | Melhores momentos | 30ª rodada | Campeonato Brasílico Série A 2024
Rafael Paiva acredita que o gol cedo sofrido pelo Vasco nesta quarta-feira, no Brinco de Ouro, foi determinante para a roteiro por 3 a 0 para o São Paulo, em jogo válido pela 30ª rodada do Brasileirão. O treinador lamentou o vestimenta de a estratégia traçada para a partida não ter funcionado.
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Em Campinas, Paiva escalou o Vasco com Payet e Philippe Coutinho titulares pela primeira vez. Ele explicou na coletiva que o objetivo era ter mais posse de globo.
– Um jogo que hoje não encaixou de novo. Tentamos colocar Coutinho e Payet para ter um pouco mais de posse de globo, ter o controle do jogo em alguns momentos. Sofremos, em dois jogos, um pouco que tínhamos conseguido estabilizar: tomar gol cedo. De novo tomamos um gol cedo, que te prejudica muito na estratégia de tentar permanecer mais com a globo. O time do São Paulo é muito rápido na transição. Tivemos uma chance muito clara de empatar o jogo, mas não conseguimos – disse.
– Voltamos com uma estratégia dissemelhante para o segundo tempo, mas aí tomamos o gol com um minuto. Tivemos que trespassar para tentar buscar, ainda tentar buscar fazer um gol para entrar na partida. Mas aí na globo paragem tomamos o terceiro gol, que escapou completamente de um pouco que a gente pudesse fazer para volver – completou.
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Rafael Paiva em São Paulo x Vasco, pelo Campeonato Brasílico
Marcos Ribolli
No sábado, o Vasco faz o jogo de volta da semifinal da Despensa do Brasil contra o Atlético-MG, que enfrentou o Fortaleza nesta quarta-feira com o time suplente. Paiva explicou os motivos que o fizeram mandar os titulares contra o São Paulo.
– A saudação da estratégia (contra o Atlético-MG), a gente tem que competir muito. Não posso falar cá o que vou fazer antes, até para não dar nenhuma arma para o Atlético-MG. Mas a gente sabe que vai ter que competir muito. O Atlético-MG é uma equipe muito qualificada, já tem uma vantagem. Para corrermos detrás, temos que estar muito estruturados, organizados e competir muito – disse.
– A saudação do que o Atlético-MG fez (de poupar titulares), é estratégia deles. A gente sabe que precisa pontuar rápido no Brasílico, portanto precisávamos tentar buscar cá um resultado melhor, porque não conseguimos nos últimos jogos, pra buscarmos uma pontuação que a gente consiga jogar mais tranquilo para frente, que não sofra porquê o Vasco sofreu nos últimos anos. Por isso optamos. Tínhamos uma semana paragem. Não tenho incerteza que isso não vai atrapalhar o jogo contra o Atlético-MG, estaremos 100% para buscar essa vitória – concluiu.
Com o resultado no Brinco de Ouro, o Vasco chega a sete jogos consecutivos sem vitórias na temporada – cinco deles pelo Campeonato Brasílico. O último triunfo dos comandados de Rafael Paiva foi em 1º de setembro, contra o Vitória, em Salvador.
Com treino simples previsto para esta sexta-feira, em São Januário, o Vasco agora vira a chave para o jogo decisivo na semifinal da Despensa do Brasil. Depois perder por 2 a 1 para o Atlético-MG na ida, o clube carioca precisa vencer por um gol de diferença para forçar a disputa de pênaltis; um triunfo por dois ou mais gols garante a vaga na final ao Vasco de forma direta.
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Decisão contra o Atlético-MG no sábado
– A saudação de sábado, é o jogo mais importante nos últimos 11 anos. Temos totalidade transparência do que temos que fazer: lucrar o jogo, tentar buscar a final. É importantíssimo pra história do Vasco, pra nossa equipe. É uma guerra. Não tem muito o que fazer de treino, temos duas sessões, vamos chegar (no Rio de Janeiro) amanhã à tarde. Mas temos totalidade transparência de porquê temos que disputar o jogo. Sendo o jogo mais importante do ano, a gente tem que se doar completamente para buscar essa final.
– Temos que competir muito, não é dissemelhante disso, tentar buscar a vitória. Não tem outro resultado para nós do que pelo menos um gol de vantagem, para levarmos para os pênaltis. Temos que encarar que é a nossa final, porquê temos encarado alguns jogos. Mas de vestimenta esse é o mais importante dos últimos 11 anos. Temos que dar o peso, deixar tudo dentro de campo, ser um time muito guerreiro. É isso. Só nós temos que fazer as coisas acontecerem lá dentro de campo para conseguirmos trespassar dessa situação que tanto nos incomoda.
O que te preocupa mais na seca de sete jogos sem vencer: o sistema ofensivo ou defensivo?
– Acho que os dois. Temos que estar equilibrados, eu falava muito isso no primícias. Acho que conseguimos reduzir o número de gols que tomamos. Desde que cheguei, nosso saldo ainda é positivo, fizemos mais do que tomamos. Realmente nos incomoda, o nível dos jogos é sempre muito cimalha na Série A. Todos os jogos são muito difíceis, na Despensa do Brasil também. Temos que buscar esse estabilidade, de proteger muito e fazer os gols, sabendo que os jogos são difíceis. Tivemos um setembro difícil, jogando muito fora (de mansão), mas zero disso serve porquê desculpa. Precisamos logo mudar a nossa chave, organizar melhor a resguardo que tínhamos melhorado. Em nenhum jogo tínhamos tomado três gols, à exceção do jogo contra o Fortaleza, salvo miragem, em que empatamos por 3 a 3. Hoje saiu do nosso controle, mas precisamos voltar logo a controlar e ter estabilidade para buscarmos os pontos no Brasílico, que vão ser importantes, e principalmente buscar essa final da Despensa do Brasil.
Lacunas no elenco
– Estamos buscando de novo nossa forma de jogar. Quando estávamos com Adson e David, principalmente, tínhamos encontrado. Estava oriundo o nosso jogo. O Estrella, quando veio logo no início, também nos deu um pouquinho de força com um 10 que conseguia brigar mais o espaço. Perdemos jogadores importantes. Estamos em procura da forma de jogar melhor novamente. Variou muito, tentamos muita coisa, mudamos sistemas e jogadores. Estamos em procura dessa melhor forma de jogar. Independente de quem entre (contra o Atlético-MG), a gente tem que voltar a competir. Foi um pouco que fizemos quando chegamos também. Não conseguíamos fazer o futebol mais vistoso, mas saíamos com o resultado. É isso que temos que resgatar. Talvez a gente não esteja conseguindo jogar, controlar o jogo da forma que gostaria, mas a gente precisa agora buscar o resultado.
Recado para torcida
– Que continue acreditando na gente. Vamos dar a volta por cima, lutar muito para sábado fazer um grande jogo. A gente precisa dar essa resposta para a torcida. Não vai faltar luta, guerra, vontade, regra. É muito importante pro Vasco chegar nessa final, e o Vasco é muito grande para estar há tanto tempo sem chegar na final de uma competição brasileira.
Notícia com Vegetti no vestiário
– Com os sul-americanos, é muito tranquilo, fácil de entender. Estamos juntos há muito tempo. Em questão da língua, é muito tranquilo. A gente já conhece porquê eles são. Estamos muito irritados com tudo que está acontecendo, Veggeti talvez seja o mais irritado, porque é extremamente competitivo, uma competitividade supra da média. O futebol é tão maluco que, em dois dias, a gente pode dar a resposta e chegar numa final de Despensa do Brasil. É alcançar essa oportunidade que temos. Quanto ao nosso vestiário, é muito tranquilo no sentido de informação, é muito fácil. O que está irritando realmente é o resultado que não está vindo.
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