Palacios admite falta de profissionalismo em passagem pelo Inter

Contratações do Inter

O presidente Alessandro Barcellos tentou novas contratações nos primeiros momentos em que assumiu o Inter. Porém, o mandatário não teve sucesso em algumas investidas no mercado.

Palacios, ex-jogador do Inter
© Pedro H. Tesch/AGIFPalacios, ex-jogador do Inter

Um desses casos foi o do atacante chileno Carlos Palacios. Tratado porquê grande promessa, o desportista foi adquirido por muro de 3 milhões de dólares (mais de R$ 16 milhões à epoca). Ele atuava pelo Unión Española-CHI, mas nunca jogou muito no Internacional.

“Foi difícil. Foi um passo gigante, uma mudança radical e significativa em todos os sentidos. Tanto de vida, de costumes. Financeiramente, foi uma mudança muito grande para mim. Portanto tudo foi difícil”, revelou o jogador.

Atualmente jogando no Pescoço-Pescoço, do Chile, Palacios desabafou ao podcast Sin Retoque. Ele disse que a pandemia foi outro fator que dificultou sua adaptação em Porto Jubiloso, além da barreira do linguagem.

Palacios deixou o Colorado para ir ao Vasco

“No primórdio, tinham que trasladar tudo. Me sentia inútil. Explicavam as atividades de treino e eu não entendia zero. Chegava em mansão e dizia: ‘por que me precipitei tanto?’. Não queria treinar tanto, porque a cabeça não deixava”, lamentou.

O jogador também viveu um drama familiar: estava sozinho no Brasil e, ao mesmo tempo, não conseguiu escoltar os primeiros meses de vida do fruto. Logo em seguida, ele foi negociado pelo Inter com o Vasco.

“Tinha nascido meu primeiro fruto há pouco. Não podia aproveitar tempo com ele. Só o via crescer de longe. Houve a soma de várias circunstâncias que foram ocorrendo, que foram me ‘matando’ e depois não fui 100% profissional também”, assumiu.

Chileno sentiu a pressão no Brasil

Por término, outro fator que prejudicou o desempenho de Carlos Palacios foi a pressão do futebol brasiliano. O meia-atacante admite que não conseguiu se adequar a esse fatos.

“Eu jogava no Unión. Ele sempre põe, não sei, três milénio pessoas, quatro milénio no estádio. No Brasil, enchiam os estádios. A pressão era gigantesca. Sabia que tinha lucrar todos os jogos. Era alguma coisa que eu não tinha vivido cá ainda”, comentou.

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