Pedrinho oferece contrato até 2026 a Renato Gaúcho no Vasco

Correria para definir o novo técnico

Após o fim da temporada e a vaga confirmada na Copa Sul-Americana 2025 via Brasileirão Betano faz a diretoria do Vasco trabalhar no planejamento para a virada do ano. A prioridade do presidente Pedrinho é anunciar o quanto antes o novo treinador.

Desde a saída de Rafael Paiva, no fim de novembro, o Cruz-Maltino vem buscando alternativas no mercado. Os portugueses Luís Castro, Pedro Caixinha e António Oliveira foram especulados, assim como Fábio Carille, que deixou o comando do Santos ao fim da Série B.

Só que, desde a semana passada, Pedrinho e a alta cúpula de São Januário focam em Renato Gaúcho. Mais cedo, reportagem do site da ESPN Brasil informou que o segundo encontro entre as partes não agradou ao treinador em relação à proposta salarial oferecida pelo CRVG.

Detalhes da proposta oferecida a Renato Gaúcho

Os últimos trabalhos de Renato tinham vencimentos acima do limite salarial cruz-maltino. Ainda assim, o técnico sentou para ouvir o que o Vasco tinha a oferecer. No Grêmio, por exemplo, o técnico ganhava R$ 1,5 milhão mensais.

O Vasco teria oferecido R$ 750 mil por mês ao comandante, que já dirigiu o time em duas ocasiões. O colega Diogo Dantas, do jornal O Globo, informou que o vínculo oferecido por Pedrinho é de dois anos, ou seja, válido até dezembro de 2026.

Renato Gaúcho é o plano A do presidente Pedrinho para comandar Vasco em 2025 – Foto: Gilson Lobo/AGIF

A proposta não inclui investimento da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Segundo Dantas, Pedrinho sinalizou a Renato que “não vai ficar esperando um investidor cair do céu para dar andamento ao planejamento esportivo”.

Não há perspectiva de empréstimos bancários para pagamento de salários, que estão em dia. Os atrasos são um dos temores do estafe de Renato na negociação com o Vasco. Agora, a decisão está nas mãos do treinador, que teve autorizada a chegada de sua comissão técnica a São Januário.

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Passagens de Renato por São Januário

Em 2006, Renato comandou a equipe que foi vice-campeã da Copa Betano do Brasil (derrota para o Flamengo) e terminou o Brasileirão Betano em sexto lugar. Dois anos mais tarde, o treinador retornou a São Januário, mas não evitou o primeiro rebaixamento do Clube.