pesquisa sobre a covid-19 na favela será apresentada em conferência internacional
A comitiva contará com seis pessoas, duas moradoras de Paraisópolis representarão o bairro em Toronto
Nos dias 02 e 03 de outubro de 2024, moradores de Paraisópolis irão simbolizar o Brasil em Toronto, Canadá, durante a conferência que abordará os resultados do projeto SMAPL (Mobilização social uma vez que alavanca de formulação de políticas), que acontecerá na Universidade de Toronto. Esta será a segunda reunião do projeto que apresentará os resultados da pesquisa “A mobilização social uma vez que alavanca de policymaking durante a covid-19”.
O projeto será apresentado pela pesquisadora de pós-doutorado, Dra Pamella Liz Nunes Pereira e as bolsistas do projeto, Kamila Baes e Vitória Vieira irão apresentar o projeto com foco na descrição das oficinas de audiovisual e interação com a comunidade de Paraisópolis, baseadas nas teorias de Paulo Freire, mundialmente reconhecido uma vez que educador e filósofo brasiliano.
A iniciativa iniciou as pesquisas em setembro de 2022, analisando as respostas de Paraisópolis a covid-19, mormente o Jardim Colombo. O projeto procura racontar as histórias da pandemia pelo olhar dos moradores, e buscou está aproximação com os moradores através de entrevistas e oficinas audiovisuais.
“Nosso maior repto foi conseguir encontrar pessoas dispostas a revisitar as memórias da pandemia. Foi uma era muito difícil, e as pessoas ainda têm muitos traumas. Porém, nossa esperança é que através da pesquisa sejam desenvolvidas ações de reparação e apoio específicas para moradores de favelas e periferias”. Revela Dra Pamella Liz.
A comitiva do projeto levará para Canadá seis representantes, entre pesquisadores e moradores de Paraisópolis, uma vez que Kamilla e Vitória, moradoras de Paraisópolis que durante o as pesquisas do projeto conversaram com outros moradores da favela sobre as memórias que marcam a era da pandemia no bairro, além de questões sobre saúde e justiça. “Transpor de Paraisópolis e ir para o outro lado das américas apresentar e simbolizar minha favela é um mix de realização e gratidão.Paraisópolis me fez pesquisadora, me fez ativista e me faz sonhadora” . Revela Vitória Vieira
“Com um olhar profissional vejo a experiência uma vez que uma chave para a ingressão em diversos meios acadêmicos que são por si só mais fechados e restritos para pessoas periféricas” . Completa a moradora de Paraisópolis.
A pesquisa realizada pela iniciativa SMAPL relata a resposta à pandemia de covid-19 dentro de seis comunidades pelo mundo, Paraisópolis, São Paulo, sudoeste de Ontário no Canadá, Giessen e Bochum na Alemanha e na região da amazônia peruana. A estudo se baseou em locais que abrigam populações de migrantes, grupos racializados, indígenas e pessoas de baixa renda, que por meio do ativismo sítio, buscou durante a pandemia preencher lacunas deixadas pelo estado.
A pesquisa produzida pelo projeto prevê a realização em conjunto, reunindo ativistas comunitários e pesquisadores em procura de respostas sobre o enfrentamento dessas comunidades diante da covid-19, assim uma vez que a tributo para questões de saúde públicas que desafiam a população sítio, além de respostas futuras sobre emergências na espaço da saúde dentro destas periferias.
Kamila Baes conta sobre a prestígio e de simbolizar a Favela de Paraisópolis e o Brasil em um congresso no Canadá. “ Grandes expectativas, principalmente por levar um pouco da favela para fora do Brasil em um evento com pessoas de diferentes países, em sua grande maioria do setentrião global, além da possibilidade de trocas com essas pessoas. Desmistificar (sem romantizar) as favelas de forma universal, mostrando suas potencialidades e grandes feitos, mas também denunciar os direitos que são negados a quem está da ponte pra cá.
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