Polícia Federalista prende legisperito que teria resgatado propina de R$ 1 milhão a desembargador no Paraguai

Luiz Pires Moraes Neto é suspeito de estar envolvido em um esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de São Paulo

Reprodução
Legista Luiz Pires Moraes Neto

Luiz Pires Moraes Neto, legisperito que estava fugido há três meses, foi represado pela Polícia Federalista. Ele é suspeito de estar envolvido em um esquema de venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de São Paulo, e sua prisão preventiva foi decretada no contextura da Operação Churrascada. As investigações revelam que, em 2020, Moraes Neto viajou ao Paraguai com o objetivo de receber R$ 1 milhão em propina do desembargador Ivo de Almeida. Essa quantia seria paga em troca de um habeas corpus outorgado ao traficante Romilton Hosi. A PF também rastreou pagamentos realizados pelo legisperito a um posto de gasolina, que estaria sendo utilizado para a lavagem de numerário.

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Os defensores do desembargador Ivo de Almeida alegam que ele é singelo e que decisões judiciais estavam sendo comercializadas em seu nome sem seu consentimento. Aliás, a Polícia Federalista está apurando a possibilidade de que Almeida tenha operado um esquema de rachadinha em seu gabinete. O caso também está sob estudo do Juízo Vernáculo de Justiça (CNJ), que investiga a situação na esfera administrativa.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA