Por que aposta de Israel contra o Hezbollah é estratégia arriscada

Israel acredita que uma ofensiva feroz vai constranger o Hezbollah a fazer o que ele quer, infligindo tanta dor que seu líder, Hassan Nasrallah, e seus aliados e apoiadores no Irã vão deliberar que o preço a remunerar pela resistência é cume demais.

Os políticos e generais de Israel precisam de uma vitória. Posteriormente quase um ano de guerra, Gaza se tornou uma situação complexa. Os combatentes do Hamas ainda emergem dos túneis e das ruínas para matar e melindrar soldados de Israel — e ainda mantêm reféns israelenses.

O Hamas pegou Israel de surpresa em outubro do ano pretérito. Os israelenses não viam o Hamas porquê uma prenúncio significativa, com consequências devastadoras. O Líbano é dissemelhante. As Forças de Resguardo de Israel (FDI) e a sucursal de espionagem Mossad vêm planejando a próxima guerra contra o Hezbollah desde que a última guerra terminou em um impasse, em 2006.

O líder de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acredita que a ofensiva atual está fazendo um grande progressão em direção ao seu objetivo dito de desestabilizar o estabilidade de poder, enfraquecendo o Hezbollah.

Ele quer impedir que o Hezbollah dispare foguetes contra Israel pela fronteira. Ao mesmo tempo, os militares israelenses dizem que o projecto é forçar o Hezbollah a recuar da fronteira e destruir as instalações militares que ameaçam Israel.

A última semana no Líbano traz de volta ecos do último ano de guerra em Gaza. Israel emitiu alertas aos civis, porquê fez em Gaza, para que saíssem das áreas que estavam prestes a ser atacadas. O país culpa o Hezbollah, assim porquê culpa o Hamas, por usar civis porquê escudos humanos.

Alguns críticos, assim porquê inimigos de Israel, disseram que os alertas eram muito vagos — e não davam tempo suficiente para as famílias se retirarem. As leis da guerra exigem que os civis sejam protegidos e proíbem o uso indiscriminado e desproporcional da força.

Alguns dos ataques do Hezbollah a Israel atingiram áreas civis, violando leis elaboradas para protegê-los. Eles também miraram no Tropa israelense. Israel e os principais aliados ocidentais, incluindo os EUA e o Reino Unificado, classificam o Hezbollah porquê uma organização terrorista.

Israel insiste que tem um Tropa moral que respeita as regras. Mas grande secção do mundo condenou sua conduta em Gaza. A deflagração de uma guerra de fronteira mais ampla vai aprofundar as diferenças no meio de uma discussão altamente polarizada.

Vejamos o caso dos ataques com pagers. Israel diz que foi direcionado a agentes do Hezbollah que haviam recebido os dispositivos. Mas Israel não podia saber onde eles estariam quando as bombas dentro dos pagers fossem acionadas, razão pela qual civis e crianças em residências, lojas e outros locais públicos foram feridos e mortos. Isso, segundo alguns advogados renomados, prova que Israel estava usando força mortal sem notabilizar entre combatentes e civis; uma violação das regras da guerra.

O conflito entre Israel e o Hezbollah começou na dezena de 1980. Mas esta guerra de fronteira começou um dia depois que o Hamas atacou Israel, em 7 de outubro, quando Hassan Nasrallah ordenou que seus homens iniciassem um bombardeio restringido, mas quase quotidiano, na fronteira para estribar o Hamas. Isso ocupou as tropas israelenses — e forçou muro de 60 milénio pessoas em cidades na fronteira a deixarem suas casas.

Algumas vozes na mídia israelense compararam o impacto dos ataques aéreos na capacidade do Hezbollah de travar uma guerra à Operação Foco, o ataque surpresa de Israel ao Egito em junho de 1967. Foi um ataque famoso que destruiu a força aérea egípcia quando suas aeronaves estavam alinhadas no solo. Nos seis dias seguintes, Israel derrotou o Egito, a Síria e a Jordânia. A vitória criou o formato do conflito atual, uma vez que Israel capturou a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, a Filete de Gaza e as Colinas de Golã.

Não é uma boa verificação. O Líbano e a guerra com o Hezbollah são diferentes. Israel infligiu duros golpes. Mas, até o momento, isso não deteve a capacidade ou a vontade do Hezbollah de disparar contra Israel.

As guerras anteriores de Israel contra o Hezbollah foram desgastantes, exaustivas e nunca resultaram em uma vitória decisiva para nenhum dos lados. Esta pode seguir o mesmo caminho, por mais satisfatória que tenha sido a última semana de operações ofensivas para Israel, seus serviços de lucidez e seus militares.

A ofensiva de Israel se baseia em uma suposição — uma aposta — de que vai chegar um momento em que o Hezbollah vai sucumbir, recuar da fronteira e parar de disparar contra Israel. A maioria dos observadores do Hezbollah acredita que ele não vai parar. Lutar contra Israel é a principal razão pela qual o Hezbollah existe.

Isso significa que Israel, também relutante em consentir a itinerário, teria que intensificar ainda mais a guerra. Se o Hezbollah continuasse a tornar o setentrião de Israel perigoso demais para que os civis israelenses voltem para mansão, Israel teria que deliberar se lançaria uma ofensiva terrestre, provavelmente para tomar uma tira de terreno para atuar porquê uma zona tampão (região considerada neutra, entre ambos os lados em conflito).

Israel já invadiu o Líbano antes. Em 1982, suas forças entraram em Beirute para tentar impedir os ataques palestinos a Israel. E foram forçadas a uma retirada vexante diante da fúria no país e no exterior, depois que as tropas israelenses ocuparam o perímetro, enquanto seus aliados cristãos libaneses massacravam civis palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Shatila, em Beirute.

Na dezena de 1990, Israel ainda ocupava uma ampla tira de terras libanesas ao longo da fronteira. Os generais israelenses de hoje eram, na idade, jovens oficiais, em intermináveis escaramuças e trocas de tiros com o Hezbollah, que estava se fortalecendo à medida que lutava para expulsar Israel. Ehud Barak, logo primeiro-ministro de Israel e ex-chefe do Estado-Maior das FDI, retirou-se da chamada “zona de segurança” em 2000. Ele decidiu que isso não tornava Israel mais seguro, e estava custando a Israel a vida de muitos soldados.

Em 2006, uma invasão mal avaliada do Hezbollah pela fronteira tensa e altamente militarizada matou e capturou soldados israelenses. Ehud Olmert, logo primeiro-ministro de Israel, entrou em guerra. Posteriormente o termo da guerra, Hassan Nasrallah disse que não teria permitido a invasão se soubesse o que Israel faria em troca.

No início, Israel esperava que o poderio leviano fosse capaz de impedir os ataques de foguetes contra Israel. Quando isso não aconteceu, as tropas terrestres e os tanques voltaram a cruzar a fronteira. A guerra foi um sinistro para os civis libaneses. Mas no último dia da guerra, o Hezbollah ainda estava disparando foguetes contra Israel.

Os comandantes de Israel sabem que entrar no Líbano sob ataque seria um repto militar muito maior do que combater o Hamas em Gaza. O Hezbollah também vem fazendo planos desde o termo da guerra de 2006, e estaria lutando em mansão, no sul do Líbano, que possui muitos terrenos acidentados e montanhosos que se adequam às táticas de guerrilha.

Israel não conseguiu destruir todos os túneis que o Hamas cavou na areia em Gaza. Nas fronteiras do sul do Líbano, o Hezbollah passou os últimos 18 anos preparando túneis e posições em rocha sólida. E possui um enorme arsenal, fornecido pelo Irã. Diferentemente do Hamas em Gaza, ele pode ser reabastecido por terreno pela Síria.

O Núcleo de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na {sigla} em inglês), um think tank com sede nos EUA, estima que o Hezbollah tenha muro de 30 milénio combatentes ativos e até 20 milénio na suplente, treinados principalmente porquê pequenas unidades móveis de infantaria ligeiro. Muitos de seus homens têm experiência de combate por terem lutado para estribar o regime de Bashar al-Assad, na Síria.

A maioria das estimativas diz que o Hezbollah possui um pouco entre 120 milénio e 200 milénio mísseis e foguetes, desde armas não guiadas a armas de longo alcance, que podem atingir as cidades de Israel.

Israel pode estar apostando que o Hezbollah não vai usar todas elas, temendo que a Força Aérea israelense faça no Líbano o que fez em Gaza, transformando cidades inteiras em escombros e matando milhares de civis.

O Irã pode não querer que o Hezbollah use armas que gostaria de reservar porquê um seguro contra um ataque israelense às instalações nucleares do Irã. Esta é outra aposta. O Hezbollah pode deliberar usar mais do seu arsenal antes que Israel o destrua.

Com a prosseguimento da guerra em Gaza e o aumento dos níveis de violência na Cisjordânia ocupada, Israel também teria que contemplar uma terceira frente se invadisse o Líbano. Seus soldados são motivados, muito treinados e equipados, mas as unidades de suplente que fornecem grande secção do poderio de combate de Israel já estão sentindo a tensão em seguida um ano de guerra.

Os aliados de Israel, liderados pelos Estados Unidos, não queriam que o país intensificasse a guerra com o Hezbollah — e não querem que ele invada o Líbano.

Eles insistem que somente a diplomacia pode tornar a fronteira segura o suficiente para que os civis voltem para suas casas em ambos os lados. Um enviado americano elaborou um conformidade, fundamentado, em secção, na solução de Segurança 1701 da ONU que encerrou a guerra de 2006.

Mas os diplomatas estão de mãos atadas sem um cessar-fogo em Gaza. Hassan Nasrallah disse que o Hezbollah só vai parar de combater Israel quando a guerra em Gaza terminar.

No momento, nem o Hamas nem os israelenses estão preparados para fazer as concessões necessárias que vão levar a um conformidade de cessar-fogo em Gaza e uma troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

À medida que os ataques aéreos israelenses continuam a atingir o Líbano, os civis que já estavam lutando para sustentar suas famílias em uma economia em crise enfrentam dor e incerteza terríveis. O terror ultrapassa as linhas de frente de combate. Os israelenses sabem que o Hezbollah pode promover danos muito piores do que no último ano.

Israel acredita que chegou a hora de ser ofensivo e audacioso, de expulsar o Hezbollah para longe de suas fronteiras. Mas enfrenta um inimigo obstinado, muito armado e furioso. Esta é a crise mais perigosa neste longo ano de guerra desde que o Hamas atacou Israel e, no momento, zero impede que se transforme em um pouco muito pior.