Práticas sexuais: o que experimentar ou não – 22/10/2024 – Laura Muller

O mundo jovem adora experimentar coisas novas e isso não poderia ser diferente no campo do amor e do sexo.

No entanto, quando a gente fala de práticas sexuais, há que se ter uma certa cautela, especialmente na adolescência, que é uma fase de transição entre a infância e o universo adulto.

Cautela pra quê?

Porque esta é, justamente, uma fase de transição. Ou seja, é uma etapa sim de aprendizados e descobertas, mas ainda não é tão amadurecida como a fase seguinte, a adulta. Então, há que se ter cautela com práticas do mundo adulto, que são as experiências sexuais.

Vamos a exemplos:

Na adolescência e na juventude, tudo bem tocar o próprio corpo com o intuito de sentir prazer, ou seja, a prática da masturbação. Isso não vicia, não faz mal à saúde e pode ser muito gostoso.

Tudo bem também dar os primeiros passos nas trocas de carícias com outra pessoa: beijos, abraços, toques dos mais variados. Isso é um pré-aquecimento saudável e prazeroso para o sexo.

Tudo bem também experimentar sexo oral, sexo anal e penetração vaginal. São práticas do mundo adulto, sim, mas quem se sente pronto ou pronta para experimentar, tudo bem.

Só um detalhe fundamental: há que se lembrar do que já falamos em outras colunas por aqui, que é o uso de preservativo em todas as práticas sexuais, desde a primeira vez, para evitar as IST (infecções sexualmente transmissíveis).

Há que se lembrar também da prevenção à gravidez na adolescência, o que segundo os médicos funciona muito bem quando a jovem usa um método anticoncepcional, como a pílula, aliada à camisinha. Essa seria uma dupla infalível para a prática sexual no mundo jovem sem risco de IST nem de gravidez fora de hora.

Mas não é tudo bem quando o jovem resolve ir para práticas que extrapolam os seus próprios limites.

E quais são eles? Os limites variam muito de pessoa para pessoa, e também dependem da fase de vida de cada um de nós. Mas há uma regra de ouro que pode ajudar a estabelecê-los: a gente só deve ir até onde aquela prática não nos fere fisicamente nem emocionalmente. Nem fere a pessoa que está ao lado.

Portanto, fica a dica: cautela não faz mal à ninguém! Até a próxima coluna.


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