PT será leal da balança na sucessão da Câmara, diz Kassab à CNN
O presidente vernáculo do PSD, Gilberto Kassab, disse, nesta terça-feira (8), que o PT será o “leal da balança” para definir quem será o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.
Em entrevista ao WW (segunda a sexta-feira, às 22h), Kassab disse que as mudanças no cenário da eleição, principalmente com a saída da disputa do atual vice-presidente da Moradia, Marcos Pereira (Republicanos-SP), abrem novas possibilidades, principalmente para o União Brasil.
“Nós tivemos uma mudança bastante importante. O Marcos Pereira — que era um candidato muito potente, muito respeitado, com um bom trânsito no governo, na oposição –, quando ele abre mão de ser candidato, cria condições para que o União Brasil deixe aquela base que estava sendo construída pelo Lira para ter um candidato da base do Lira”, disse Kassab.
Kassab, também secretário estadual de governo de São Paulo, ainda citou o entendimento entre o PSD, de Antonio Brito (BA), e o União Brasil, de Elmar Promanação (BA), que uniram forças para a disputa.
“O União Brasil da bancada do Elmar, o PSD da bancada do Brito fizeram um entendimento e vão caminhar juntos. Isso nos dá 100 votos”, disse Kassab.
Sobre o candidato Hugo Motta, escolhido por Lira para ser seu sucessor, Kassab analisou que ele “não tem o mesmo prestígio que o Marcos Pereira em algumas alas, por exemplo, do governo”.
E, a partir disso, entra o papel do PT. “Eu acredito que o PT, por exemplo, em qualquer momento vai se definir corretamente e estão jogando para frente essa decisão. E vão ter que fazer uma aposta se vão permanecer com o Hugo Motta, que tem uma vez que um ativo importante a supimpa relação com Ciro Nogueira, que é o principal líder da oposição, com Eduardo Cunha, com Arthur Lira, ou o Elmar ou o Brito do outro lado”, citou Kassab.
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