Putin assina decreto para recrutar 133 milénio cidadãos russos entre 18 e 30 anos

Em meados de setembro, Rússia e Ucrânia trocaram 260 prisioneiros (130 de cada lado), incluindo um número considerável de recrutas capturados em Kursk

EFE/EPA/YURI KOCHETKOVMoscou (Federação Russa), 19/08/2024.- Pessoas passam por um ponto de ônibus com um cartaz publicitário pedindo o alistamento militar, em frente ao Kremlin em Moscou, Rússia, 19 de agosto de 2024. De acordo com o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e líder do partido governante Rússia Unida, Dmitry Medvedev, desde o início de 2024, quase 200.000 pessoas assinaram contratos para o serviço militar no exército russo. (Rússia, Ucrânia, Moscou)
Vários recrutas teriam sido mortos ou capturados pelas forças ucranianas

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta segunda-feira um decreto para realizar o segundo recrutamento militar de 2024, que abrangerá 133 milénio russos entre 18 e 30 anos. “Realizar entre 1º de outubro e 31 de dezembro de 2024 a convocação para o serviço militar dos cidadãos da Rússia com idade entre 18 e 30 anos”, afirma o documento, publicado no portal de informações jurídicas do governo russo. O mesmo decreto, que entra em vigor depois sua publicação, estabeleceu a liberação do serviço militar de jovens das quais prazo de arrolamento tenha expirado. O arrolamento anterior foi realizado entre 1º de abril e 15 de julho, envolveu 150 milénio russos e chamou a atenção por estender a idade de serviço para 30 anos, três a mais do que o anterior.

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O contra-almirante Vladimir Tsimliansky, director de Organização e Mobilização do Estado-Maior russo, informou que os recrutas recém-convocados não participarão da guerra com a Ucrânia e não serão enviados para as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhya, que foram anexadas em 2022. “O prazo do serviço militar não mudará e será de 12 meses”, acrescentou Tsimliansky. No entanto, devido à situação em várias regiões fronteiriças da Rússia e principalmente em Kursk, onde o Tropa ucraniano realizou uma irrupção no início de agosto, os recrutas russos que servem nas tropas fronteiriças foram envolvidos nos combates. Vários recrutas teriam sido mortos ou capturados pelas forças ucranianas. Em meados de setembro, os dois lados trocaram 260 prisioneiros (130 de cada lado), incluindo um número considerável de recrutas capturados em Kursk.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte



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