Quaest: 'realidades distintas' fazem percepções positiva e negativa da economia subirem ao mesmo tempo
Fatia dos eleitores que viram piora na economia subiu de 36% para 41% e a dos que veem melhora, também, de 28% para 33%. Para o horizonte, porém, a expectativa piorou. Supermercado
Jornal Pátrio/Reprodução
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2) aponta que houve aumento na avaliação tanto de quem diz que a economia melhorou (de 28% para 33%) nos últimos 12 meses quanto para quem diz que piorou (de 36% para 41%). O comparativo é com o levantamento anterior, feito em julho deste ano.
Para 22% dos entrevistados, a economia ficou igual no último ano. Em julho, 32% tinham essa opinião. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
“Avalio que o país esteja vivendo realidades distintas. Para uma parcela, há percepção de melhora e, para outra, de piora. É porquê se o governo cuidasse muito dos pobres e mal dos ricos. É uma opção política”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.
A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, ouviu 2 milénio pessoas com mais de 16 anos nas quatro regiões do país entre os dias 25 e 29 de setembro. O nível de crédito é de 95%.
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Combustíveis
A mesma coisa acontece nos combustíveis: tanto a parcela dos que acham que houve subida quanto a que acha que houve baixa subiram na confrontação com julho: a primeira, de 44% para 59%; a segunda, de 11% para 17%.
Provisões, chuva e luz
Nos vitualhas, o cenário é dissemelhante: houve queda na fatia dos que acham que ficaram mais caros (de 70% para 65%) e subida na fatia dos que acham que ficaram mais baratos (de 12% para 22%).
Em relação às contas de chuva e luz, houve aumento na parcela dos que acham que ficaram mais baratos (de 8% para 14%), e oscilação dentro da margem de erro (de 61% para 64%) entre os que acham que ficaram mais caros.
Porvir da economia
Já a percepção sobre o horizonte da economia piorou: a fatia dos que acham que vai piorar caiu de 52% para 45% e a dos que acham que vai melhorar subiu de 27% para 36%.
A parcela dos que acham que vai permanecer igual seguiu em 18%.
Aprovação de Lula e avaliação do governo
A pesquisa aponta que o trabalho do presidente Lula (PT) é reconhecido por 51% dos eleitores brasileiros e reprovado por 45%. Outros 4% não sabem ou não responderam.
Aprova: 51% (eram 54%);
Desaprova: 45% (eram 43%);
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 3%).
O levantamento da Quaest também perguntou porquê os entrevistados avaliam o governo Lula de forma universal.
Para 32%, a avaliação do governo é positiva (eram 36%), para 31% é negativa (eram 30%), e para 33% é regular (eram 30%). Não souberam ou não responderam somam 4%.
Positiva: 32% (eram 36%);
Negativa: 31% (eram 30%);
Regular: 33% (eram 30%);
Não sabem/Não responderam: 4% (eram 4%).
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