Quem venceu debate entre candidatos de São Paulo? Colunistas opinam

As más línguas dizem que foi de olho na audiência da Record. Destaque também para a Árvore Genealógica, que foi repetidas vezes lembrada para atestar origem humilde ou migrante, e para a Venezuela —que se mantém onipresente nos debates, apesar de a intervalo rodoviária São Paulo-Caracas ser de 6.147 km.

Avante nas pesquisas, o prefeito Nunes apanhou de todo mundo, principalmente de Marçal (que foi ignorado pelos candidatos mais muito colocados e, temendo a audiência, comportou-se) e Guilherme Boulos. O deputado, por sua vez, foi escopo de Tabata (a última semana antes do pleito é o momento das migrações do voto útil?) e de Marina Helena. Aliás, a candidata do Novo parece ter vindo só para combater a deputada e Boulos. Datena teve bom momento quando respondeu a denúncia de destempero no caso da cadeirada.

A primeira desfecho óbvia é de um debate “normal”. E fazer esta reparo já diz muito sobre o nosso contexto político. Sim, o apresentador ter gasto tanto tempo enfatizando regras de conduta e advertências aos candidatos também diz muito. Mas foi verosímil, até o final. No entanto, nós parecemos ter visto um Pablo Marçal porquê um “pitbull de focinheira”. E isso mudou tudo na transporte e compostura do debate.

Tabata consegue ser a mais propositiva, embora Boulos também tenha se saído muito muito, mesmo tendo de adotar uma estratégia ofensiva, porque é isso ou ele corre o risco de estar fora do segundo vez. Novamente, a Marina Helena parece viver em outro mundo. E esse mundo não tem pobres, perifericos e? escola pública de qualidade. Percutir publicamente em Paulo Freire foi um ato político ousado.

Nunes se saiu muito muito, buscando sempre o tom sereno e tentando elencar o que ele diz ter feito. Nas suas considerações finais, Nunes cita um versículo bíblico. Um sinal importante de sua aproximação maior do público cristão evangélico, que pode ser fundamental para mantê-lo na prefeitura.



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