Raízen aposta em etanol virente e biometano para crescer fora do país, diz CEO

Presente no Brasil, Argentina e Paraguai, a gigante do ramo de vigor Raízen aposta na diversificação de seus produtos para seguir expandindo.

Em conversa com Carlos Sambrana, para o programa “É Negócio”, Ricardo Mussa, CEO da Raízen, conta que o grupo está focando em produção de etanol virente e biometano para aumentar a atuação internacional.

“Estamos crescendo com tecnologias novas, com etanol de segunda geração e biometano, por exemplo. Estamos indo para fora do Brasil com essa tecnologia, exportando essa tecnologia”, comenta Mussa.

A Raízen também possui escritórios em Houston, Genebra, Singapura e Tóquio.

A empresa começou tendo uma vez que foco único a cana-de-açúcar e o etanol tradicional. Mas, com o passar do tempo, Mussa explica que a Raízen está se diversificando não só em produtos, mas em mercados também.

“Começou com a obtenção da marca Esso no Brasil, aí a Esso foi incorporada à Cosan, a Cosan junta com a Shell, e aí a gente entra no setor de combustíveis. Com a marca Shell, conseguimos chegar ao consumidor final e ter uma empresa mais diversa, atendendo do campo ao consumidor”, ressalta o CEO.

“A gente passa de uma empresa de dois produtos para uma dezena”, conclui.

Entre outras iniciativas da Raízen, Mussa destaca a bioeletricidade e combustíveis para aviação. Mas o principal, segundo ele, é a operação na segmento industrial.

“Boa segmento do nosso etanol não vai nem para o carruagem, mas vai para o setor industrial. Químico, plástico, tintas, cosméticos e muita exportação”, pontua.

De harmonia com o CEO, a Raízen tem hoje 46 milénio funcionários, tendo atingido um faturamento na tira de R$ 260 bilhões a R$ 270 bilhões em 2023.

O “É Negócio”, com Carlos Sambrana, vai ao ar no domingo (29), às 20h45, na CNN.



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