“Real Madrid e Brusque”: a paixão de quem vê gigantes no coração, não nos títulos
Pequeno torcedor do Quadricolor comemora Dia das Crianças com pedido inusitado Em Brusque, onde o virente, vermelho, amarelo e branco do Quadricolor são sinônimos de orgulho, um torcedor mirim já vive intensamente a paixão pelo time. Benjamin Justen Rodolfo, de 8 anos, não exclusivamente veste a camisa; ele respira o clube, numa conexão que começou em 2021.
— É a família toda na torcida. Se não conseguimos ir aos jogos, deixamos tudo de lado pra ver pela televisão — disse a mãe, Débora, enquanto o pequeno ainda se mantinha envergonhado.
Os pais Jacson e Débora levaram o fruto Benjamin em todos os jogos uma vez que mandante, fora do Augusto Bauer nesta temporada
Registo pessoal
Naquele ano, o time brigava para se manter na Série B, duas temporadas depois de ter conquistado o título da Série D, um feito que capturou a atenção do pequeno torcedor. Desde portanto, seu paixão só cresceu, mormente com a chegada de um jogador muito próprio: o zagueiro Éverton Germânico.
Proveniente de Cerro Largo, no Rio Grande do Sul, cidade onde também nasceram os pais de Benjamin, Germânico virou um camarada próximo da família, incluindo o torcedor em momentos únicos. Sempre que o Brusque entra em campo, o garoto acompanha o time na realização do hino pátrio, ao lado do desportista.
— O Éverton Germânico é meu ídolo. Eu treino futebol e sou zagueiro e lateral. Eu escolhi ser zagueiro por desculpa do Éverton. Quero ser igual a ele quando crescer — confessa Benjamin.
Benjamin em campo com o ídolo, Éverton Germânico, zagueiro do Brusque
Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC
Com a reforma do Estádio Augusto Bauer nesta temporada, o Brusque precisou jogar fora de mansão mesmo nos jogos uma vez que mandante. Mas a intervalo não afastou o pequeno torcedor. A família vestiu a camisa e pegou a estrada, acompanhando o time de perto onde quer que jogasse.
A lista de destinos impressiona até mesmo os mais fanáticos: Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Balneário Camboriú, Joinville e até mesmo Ponta Grossa, no Paraná. A teoria, comprada pelos pais, tornou o hábito uma tradição da família. Mas, em mansão, Benjamin juramento que é o mais enamorado.
— Eu torço ainda mais que eles. Eu grito o jogo todo. Quando é gol, eu comemoro, e quando a gente sofre gol, eu fico meio derrubado. Eu torço mais que a minha mãe — disse, enquanto se soltava e se empolgava contando as juras de paixão pelo Brusque.
Neste ano, Benjamin fez questão de comemorar seu natalício de 8 anos com um toque próprio. Bolo, decoração e até o mascote Marreco apareceram na sarau, tudo nos tons do Quadricolor e com a presença ilustre do ídolo. O aniversariante, simples, estava trajado com o uniforme do time.
A sarau de oito anos de Benjamin, com o tema do Brusque
Registo pessoal
No Dia das Crianças, comemorado nesse sábado, o que ele mais quer é testemunhar ao Brusque jogar novamente no Augusto Bauer, agora que o time volta ao estádio para o confronto com o Ituano na próxima segunda-feira. Mesmo com o pai ocupado no trabalho, a mãe garantiu que Benjamin estará nas arquibancadas. E o pedido de presente não parou por aí: além do ingresso, mais duas camisas para a coleção do porvir craque.
— Uma camisa do Real Madrid e uma camisa vermelha do Brusque, de goleiro — conta, gargalhando.
Provando que, no topo da prateleira presente no coração do pequeno, títulos são exclusivamente um pormenor na hora de escolher os clubes do coração. Se de um lado o multicampeão espanhol é o escolhido nas brincadeiras com os colegas de turma ou nas partidas de videogame, o que realmente arranca a voz do torcedor mirim e provoca alegrias e momentos de preocupação é o Bruscão.
Hoje, com o Brusque na 19ª posição na Série B, o time enfrenta uma período desafiadora, mas o paixão de Benjamin segue firme. Ele aprendeu que torcer vai além dos resultados e que o orgulho pela camisa cresce com a formalidade de quem, assim uma vez que ele, apoia incondicionalmente o clube.
— Nós estamos tentando transpor da zona de rebaixamento. E vai dar evidente. Mas, se tombar para a Série C, eu vou continuar torcendo. Não importa, sou torcedor.
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