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Registro póstumo de Riachão resgata 10 inéditas de um artista popular e profícuo – Augusto Diniz
Antes mesmo da pandemia, o persistente produtor musical e músico Paulinho Timor promovia shows com Riachão e alimentava o desejo de gravar um novo disco de canções inéditas do sambista baiano, autor de clássicos como Cada Macaco no Seu Galho, Vá Morar com o Diabo e Retrato da Bahia.
Ele chegou a inciar as gravações do disco, que seria apenas o quinto do artista, mas não conseguiu finalizá-lo. Riachão morreu em março de 2020, aos 98 anos.
De lá para cá, ficou a expectativa do lançamento, desta vez com intérpretes e o aproveitamento do que o sambista baiano já havia gravado.
Na última sexta-feira 24, o trabalho finalmente chegou às plataformas de música, revelando Riachão, de fato, um grande artista do povo, de letras simplórias mas ricas de brasilidade. Um compositor profícuo como poucos, com a produção de mais 500 composições, muitas delas ainda sem registro.
O disco se chama Onde Eu Cheguei, Está Chegado. Das dez músicas, quatro têm a voz de Riachão: Sou da Bahia, Tintin, Saudade e Sonho do Mar. O registro conta com participações de peso: Criolo (faz duo na música Saudade), Martinho da Vila (faz duo em Sonho do Mar), Teresa Cristina, Roberto Mendes, Josyara, Pedro Miranda e Nega Duda, entre outros.
A despeito das grandes figuras chamadas à missão de interpretar Riachão, ressalta-se o cuidado com os arranjos e a instrumentação. Ouve-se no registro uma preocupação de trazer a sonoridade da qual bebeu Riachão. É um disco centrado em mostrar acima de tudo que ele é do samba em suas origens do Recôncavo.
As canções, como não poderia deixar de ser, são de um artista popular, com referências à família, ao cotidiano simples, às memórias, às raízes musicais e à sua origem de forma direta e afetiva.
A realização do projeto é do Giro Planejamento Cultural, com patrocínio da Natura Musical e do governo da Bahia, por meio de Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Com o álbum, entrou no ar um site com um amplo acervo de fotografias, reportagens, discos, fonogramas e documentos audiovisuais que apresentam a vida e a obra de Riachão, com pesquisa e textos do jornalista André Carvalho.
Salve, Riachão!
Antes mesmo da pandemia, o persistente produtor musical e músico Paulinho Timor promovia shows com Riachão e alimentava o desejo de gravar um novo disco de canções inéditas do sambista baiano, autor de clássicos como Cada Macaco no Seu Galho, Vá Morar com o Diabo e Retrato da Bahia.
Ele chegou a inciar as gravações do disco, que seria apenas o quinto do artista, mas não conseguiu finalizá-lo. Riachão morreu em março de 2020, aos 98 anos.
De lá para cá, ficou a expectativa do lançamento, desta vez com intérpretes e o aproveitamento do que o sambista baiano já havia gravado.
Na última sexta-feira 24, o trabalho finalmente chegou às plataformas de música, revelando Riachão, de fato, um grande artista do povo, de letras simplórias mas ricas de brasilidade. Um compositor profícuo como poucos, com a produção de mais 500 composições, muitas delas ainda sem registro.
O disco se chama Onde Eu Cheguei, Está Chegado. Das dez músicas, quatro têm a voz de Riachão: Sou da Bahia, Tintin, Saudade e Sonho do Mar. O registro conta com participações de peso: Criolo (faz duo na música Saudade), Martinho da Vila (faz duo em Sonho do Mar), Teresa Cristina, Roberto Mendes, Josyara, Pedro Miranda e Nega Duda, entre outros.
A despeito das grandes figuras chamadas à missão de interpretar Riachão, ressalta-se o cuidado com os arranjos e a instrumentação. Ouve-se no registro uma preocupação de trazer a sonoridade da qual bebeu Riachão. É um disco centrado em mostrar acima de tudo que ele é do samba em suas origens do Recôncavo.
As canções, como não poderia deixar de ser, são de um artista popular, com referências à família, ao cotidiano simples, às memórias, às raízes musicais e à sua origem de forma direta e afetiva.
A realização do projeto é do Giro Planejamento Cultural, com patrocínio da Natura Musical e do governo da Bahia, por meio de Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Com o álbum, entrou no ar um site com um amplo acervo de fotografias, reportagens, discos, fonogramas e documentos audiovisuais que apresentam a vida e a obra de Riachão, com pesquisa e textos do jornalista André Carvalho.
Salve, Riachão!
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