Relembre porquê foi a sabatina de Campos Neto para presidência do BC

Autonomia do Banco Medial, taxa Selic, inadimplência e dívida pública. Esses foram os principais assuntos durante a sabatina de Roberto Campos Neto para assumir a presidência do BC, em fevereiro de 2019.

Sem maiores polêmicas ou tópicos sensíveis, Campos Neto se apresentou frente a Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE) para provar ser qualificado para o missão da autonomia da qual seu avô, Roberto Campos, economista e político do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), foi um dos idealizadores.

O portanto economista e executivo do banco Santander foi indicado na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018. Durante a sabatina de quase cinco horas, Campos Neto foi questionado sobre questões ligadas à economia pátrio.

Nesta terça-feira (8), Gabriel Galípolo, indicado pelo governo Lula, será sabatinado da mesma forma que seu predecessor, tendo que responder às perguntas dos senadores e cidadãos que as enviarem pela Ouvidoria do Senado e Portal e‑Cidadania.

A sabatina de Campos Neto começou com o economista lendo seu currículo para os membros da CAE, destacando pontos da sua curso e expectativas sobre a responsabilidade para o missão de presidente do BC.

Depois isso, os senadores faziam suas perguntas em blocos, com limite de cinco minutos por membro do CAE, para Campos Neto. O portanto indicado tinha 10 minutos para endereçar respostas aos questionamentos. Portanto, o processo se repetia com outros membros da percentagem.

Durante a sabatina, Campos Neto endereçou dúvidas envolvendo seus planos para controlar a inadimplência no país, sua visão sobre o protótipo de negócios dos bancos e o papel da taxa básica de juros, a Selic, na economia brasileira e na vida da população.

Campos Neto defendeu o maior aproximação à cobertura do dedo para a população uma vez que, em sua avaliação, os bancos estavam se tornando cada vez digitais e maior controle dos cidadãos sobre seus dados usados por instituições financeiras.

Depois a sabatina, a CAE aprovou a indicação de Campos Neto para presidência do BC, com 26 votos favoráveis e nenhum contrário. Quando foi para o plenário do Senado, a indicação recebeu 55 votos favoráveis, seis contrários e uma continência.

Em 28 de fevereiro de 2019, Roberto Campos Neto tomou posse porquê presidente da autonomia.

Autonomia operacional do Banco Medial

Durante sua sabatina em 2019, a autonomia operacional do Banco Medial para a meio da política monetária brasileira e das metas estabelecidas pelo Parecer Monetário Pátrio (CMN) já era discutido.

A possibilidade de autonomia do BC na quadra foi abordada pelos 19 senadores que apresentaram questionamentos à Campos Neto. O portanto indicado defendeu um conserto da política monetária que dependa menos das pessoas e mais de regras. Segundo ele, o Brasil já estava maduro para que isso ocorresse.

“Por que a autonomia [operacional] é importante? Porque quem está olhando a missão do BC de controle de preço e segurança do sistema financeiro vai colocar no preço a verosimilhança de possuir uma ruptura naquilo. Portanto a autonomia do Banco Medial permite que o sistema opere com juros mais baixos mesmo com inflação subida, removendo o risco de ruptura”, disse Campos Neto durante a sabatina.

Em 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Complementar 179/2021, que estabeleceu a autonomia do Banco Medial, assim porquê mandatos de quatro anos para o presidente e diretores da autonomia.



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