Santos anuncia concordância para construção de novo estádio com WTorre

Torcida do Santos fazendo a festa na Vila Belmiro

O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, anunciou nesta quarta-feira (2) que tem um concordância com a WTorre para a construção do novo estádio santista. O documento, segundo o dirigente, será assinado num prazo de dois meses. A novidade estádio será construída no lugar da Vila Belmiro, que será demolida. “O documento está sendo elaborado e está dentro do próprio cronograma, será definido dentro de 60 dias. Quanto ao início das obras, hoje dependemos do Pacaembu, pois não temos estádios. Concomitante com o que estamos tratando com a WTorre, o prazo é o ideal”, afirmou o presidente. “O novo estádio vai ter 30 milénio lugares.”

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Marcelo Teixeira condicionou a solução das questões burocráticas e a assinatura do contrato com a WTorre ao término das obras do Estádio Municipal Paulo Machado de Roble, que se tornará a mansão santista durante as obras do seu novo estádio na cidade praiana. “O concordância com o estádio está comemorado. O que falta é a desenlace da obra (do Pacaembu). A partir do momento em que tenhamos o Pacaembu, poderemos iniciar as obras.”

Um imbróglio envolvendo as partes é referente à Viva Sorte, empresa de capitalização que adquiriu o naming rights da Vila Belmiro. O contrato já está assinado e sofreu alterações com a ingresso da construtora, com quem o Santos tem um memorando assinado para a construção de seu novo estádio. Marcelo Teixeira acreditava que o documento tinha diversos outros pontos que não seriam benéficos ao clube e, por isso, as conversas se arrastaram. Uma dos planos debatidos era de que fosse assinado um contrato de dez anos entre as partes, de aproximadamente R$ 15 milhões por ano. Entretanto, quando anunciado, ele passou a ser válido somente até o início das obras da construção do novo estádio.

A WTorre não intermediou o concordância entre Santos e Viva Sorte, tampouco participou das negociações. Outrossim, o clube não procurou a construtora até que houvesse um entendimento com a empresa de capitalização. Quando o fez, descobriu um impedimento para firmar um vínculo de longo prazo para o naming rights, já considerando a novidade estádio.

A assinatura permite o início dos processos para a regularização do projeto e captação de verbas para as obras. Na prática, o clube e a WTorre podem ir em procura da aprovação dos órgãos públicos e de verbas para o investimento, através da pré-vendas de benefícios e patrocínios. O memorando com a construtora foi assinado ainda na gestão do ex-presidente Andres Rueda.

O concordância entre Santos e a empresa de engenharia, responsável por erguer o Allianz Parque, do Palmeiras, segue o formato de recta de superfície. Assim, o clube cede o lugar à empresa por 30 anos, com prazo contando a partir da inauguração da novidade estádio. O clube continua sendo possessor do terreno e do estádio e a empresa tem o recta de uso do lugar. A previsão é que a reconstrução do estádio dure de 24 a 30 meses.

*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Matheus Lopes

 



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