Saúde mental: o que a medicina ocidental pode aprender sobre uso de psicodélicos por povos indígenas

Fotografia de página do Codex Mexicanus 1, com ilustrações que indicam uso de alucinógenos pelas culturas mesoamericanas

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O Codex Vindobonensis Mexicanus 1, um documento mixteca milenar, expõe o uso de alucinógenos pelas culturas mesoamericanas

  • Author, David Cox
  • Role, BBC Future

Numa caverna situada na vastidão rochosa dos Andes, no sudoeste da Bolívia, entre escombros e esterco de lhama, em 2008, antropólogos descobriram uma pequena bolsa de epiderme que pertenceu a um xamã da cultura Tiwanaku – um predomínio pré-colombiano no Sul dos Andes – há mais de milénio anos.

Lá dentro, eles encontraram uma coleção de apetrechos antigos para drogas. Isso incluía um cachimbo de rapé, espátulas para esmigalhar as sementes de vegetalidade psicoativas e vestígios de produtos químicos que vão da cocaína à psilocina, um dos alucinógenos ativos dos cogumelos alucinógenos, e os ingredientes básicos do chá psicoativo ayahuasca.

Os especialistas acreditam que a bolsa do xamã representa uma janela única para a relação entre civilizações antigas e poderosas drogas alucinógenas.

As substâncias encontradas na sacola também são de interesse crescente para os pesquisadores médicos de hoje.



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