Secretaria Pátrio do Consumidor abre processo contra Enel por apagão

A Secretaria Pátrio do Consumidor (Senacon) abriu processo administrativo para investigar os fatos e as provas apresentadas pela Enel sobre o impacto da falta de vontade na cidade de São Paulo. O órgão do Ministério da Justiça quer verificar principalmente a eficiência dos canais de notícia da companhia e de atendimento aos consumidores vítimas dos apagões que deixaram mais de 3 milhões de pessoas sem vontade elétrica na região metropolitana da cidade.

O processo foi ingénuo com base nas respostas enviadas pela Enel depois a Senacon notificar a empresa duas vezes nesta semana. Segundo a Senacon, a companhia respondeu parcialmente às informações pedidas sobre o impacto da falta de vontade sobre os clientes, os canais de atendimento disponíveis e os planos emergenciais para restabelecer o fornecimento de eletricidade.

A Senacon, informou o Ministério da Justiça, concedeu mais 5 dias para a Enel responder alguns questionamentos, uma vez que o diagnóstico detalhado do evento e o impacto nas operações. A companhia tinha pedido o prazo extra para responder.

Outro ponto a ser medido pela Senacon serão as medidas preventivas da distribuidora. A secretaria analisará o projecto de contingência e a reparação aos consumidores afetados pelos apagões de 2023 e deste ano, a manutenção da rede, a poda de árvores e possíveis falhas na prestação do serviço.

No dia 11, milhões de consumidores ficaram sem vontade elétrica na região metropolitana de São Paulo depois um temporal com ventos de até 107 quilômetros por hora. Em nota, o secretário Pátrio do Consumidor, Wadih Damous, destacou que “eventos climáticos extremos, embora desafiadores, não podem servir uma vez que justificativa para a falta de planejamento e resposta adequada de empresas concessionárias”.



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