STF anula processos e condenações de Léo Pinho na Lava Jato

Resguardo de Leo Pinho argumentou que ele deveria ser beneficiado pela mesma decisão que anulou atos jurídicos contra Marcelo Odebrecht

Rafael Arbex/Estadão TeorLéo Pinheiro
Ex-presidente da construtora OAS, José Adelmar Pinho Rebento, publicado porquê Leo Pinho

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federalista, decidiu anular todas as decisões da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente da construtora OAS, José Adelmar Pinho Rebento, publicado porquê Leo Pinho. A medida foi tomada depois um pedido da resguardo, que apontou “ilegalidades processuais” cometidas pelos procuradores de Curitiba e pelo ex-juiz Sergio Moro. Leo Pinho, que se destacou porquê um dos principais delatores da Lava Jato, fez acusações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mencionando supostos pagamentos de propina. Com a decisão de Toffoli, todos os atos processuais contra ele, inclusive aqueles realizados na período pré-processual, foram considerados nulos.

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A resguardo de Leo Pinho argumentou que ele deveria ser beneficiado pela mesma decisão que anulou atos jurídicos contra Marcelo Odebrecht, uma vez que as ilegalidades processuais afetaram ambos os casos. Toffoli acatou esse argumento e fez referência a diálogos entre procuradores da Lava Jato, que foram obtidos na Operação Spoofing. Essas conversas revelaram uma confusão entre as funções de denúncia e julgamento, o que, segundo Toffoli, compromete os princípios do processo penal democrático. A decisão do ministro representa um importante desdobramento no contexto da Lava Jato, que já foi fim de diversas críticas ao longo de sua operação.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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