TCM de SP encontra ossos humanos expostos durante vistoria de cemitérios

Auditores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo descobriram os casos nos locais administrados pela iniciativa privada; concessionárias envolvidas se pronunciam diante do crime que descumpre com a nova legislação

Reprodução/PixabayCemitério
Cemitério terá que exumar corpo de homem enterrado ao lado do próprio assassino

Recentemente, auditores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo fizeram uma descoberta alarmante durante vistorias em cemitérios administrados pela iniciativa privada: ossadas humanas estavam expostas. As concessões, que tiveram início em 2023, abrangem 22 cemitérios e crematórios na capital paulista. As escavações, realizadas para adequar os cemitérios à nova legislação que proíbe o enterro direto na terra, revelaram fragmentos de ossos, incluindo um crânio. Em resposta, o Tribunal de Contas notificou a prefeitura e convocou uma reunião com a Regula SP, responsável pelas concessões, para discutir a falta de cuidado e identificação dos restos mortais.

As concessionárias envolvidas no caso responderam de maneiras distintas. Em resposta ao contato da Jovem Pan, a Consolar afirmou estar cumprindo todas as normas e que os despojos identificados foram documentados e armazenados adequadamente. Por outro lado, o grupo Velar declarou que o relatório do Tribunal de Contas não menciona despojos em seus cemitérios. O grupo Maia, por sua vez, prometeu investigar os casos e tomar as medidas necessárias, alegando ter encontrado os cemitérios em condições precárias quando assumiram. A Cortel ainda não se pronunciou, e a Regula SP também não respondeu aos questionamentos, deixando a situação ainda em aberta.

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Este incidente ocorre em meio a uma disputa entre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, sobre os preços das concessões e serviços funerários. No último domingo (24), Dino determinou que os preços dos serviços voltassem aos níveis anteriores à pandemia, enquanto Nunes afirma que os valores estão congelados desde 2019. Vale lembrar que alguns estudos de sindicato feitos depois que as concessionárias assumiram, os serviços de enterro chegaram a triplicar.

*Com informações Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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