TCM de SP encontra ossos humanos expostos durante vistoria de cemitérios
Auditores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo descobriram os casos nos locais administrados pela iniciativa privada; concessionárias envolvidas se pronunciam diante do crime que descumpre com a nova legislação
Recentemente, auditores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo fizeram uma descoberta alarmante durante vistorias em cemitérios administrados pela iniciativa privada: ossadas humanas estavam expostas. As concessões, que tiveram início em 2023, abrangem 22 cemitérios e crematórios na capital paulista. As escavações, realizadas para adequar os cemitérios à nova legislação que proíbe o enterro direto na terra, revelaram fragmentos de ossos, incluindo um crânio. Em resposta, o Tribunal de Contas notificou a prefeitura e convocou uma reunião com a Regula SP, responsável pelas concessões, para discutir a falta de cuidado e identificação dos restos mortais.
As concessionárias envolvidas no caso responderam de maneiras distintas. Em resposta ao contato da Jovem Pan, a Consolar afirmou estar cumprindo todas as normas e que os despojos identificados foram documentados e armazenados adequadamente. Por outro lado, o grupo Velar declarou que o relatório do Tribunal de Contas não menciona despojos em seus cemitérios. O grupo Maia, por sua vez, prometeu investigar os casos e tomar as medidas necessárias, alegando ter encontrado os cemitérios em condições precárias quando assumiram. A Cortel ainda não se pronunciou, e a Regula SP também não respondeu aos questionamentos, deixando a situação ainda em aberta.
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Este incidente ocorre em meio a uma disputa entre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, sobre os preços das concessões e serviços funerários. No último domingo (24), Dino determinou que os preços dos serviços voltassem aos níveis anteriores à pandemia, enquanto Nunes afirma que os valores estão congelados desde 2019. Vale lembrar que alguns estudos de sindicato feitos depois que as concessionárias assumiram, os serviços de enterro chegaram a triplicar.
*Com informações Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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