Temporal com ventos de 100 km/h justificação mortes e deixa mais de 1,45 milhão sem pujança em São Paulo


Pelo menos 7 mortes já foram registradas em todo estado de São Paulo. Na Região Metropolitana da capital, chuva e vento destalharam casas, galpões, shopping e até hospital; 1 milhão e 450 milénio imóveis continuavam sem pujança elétrica. Sete pessoas morreram em consequência do temporal em SP
Sete pessoas morreram em consequência da chuva de sexta-feira (11) à noite em São Paulo. 24 horas depois da tempestade, mais de 1 milhão de imóveis estão sem pujança elétrica.
Foram poucos minutos de temporal. O suficiente para derrubar dezenas de postes de pujança elétrica e de árvores.
A chuva e o vento destelharam casas, galpões e até um hospital na Região Metropolitana de São Paulo.
Numa rua, os próprios moradores interditaram a via, isso porque tem uma árvore muito grande lá na frente, pra evitar que os motoristas tenham que voltar de ré.
Hoje à tarde, 154 semáforos ainda estavam desligados e 1 milhão e 450 milénio imóveis continuavam sem pujança elétrica.
“Eu tenho um bebê de 1 ano com síndrome de Down, cardiopata. Ele usa oxigênio e ele está em lar. Desde ontem tentando vincular e ninguém me atende, ninguém faz zero”, afirma Vanessa Almeida da Silva, dona de lar.
A companhia de pujança Enel declarou que já começou a instalar 500 geradores para atender os casos mais críticos.
“A gente tem consciência do transtorno causado por eventos uma vez que esse. Nós vamos continuar trabalhando de forma incansável, 24 horas por dia até conseguir restabelecer todo e cada cliente que consome nosso pujança e está presente na nossa licença”, diz Guilherme Lencastre, CEO da Enel.
Moradores de um condomínio na Zona Sul estavam reunidos numa feira de comida montada para eles quando foram surpreendidos pela tempestade. Várias árvores caíram.
Temporal com ventos de 100 km/h justificação mortes e deixa mais de 1,45 milhão sem pujança em São Paulo
Reprodução/Jornal Pátrio
Eles contaram que o varão que trabalhava em uma das barracas não conseguiu passar a tempo. Ele foi atingido por uma delas e morreu na hora.
“Muita gritaria, muita gente pedindo socorro. Soube que uma pessoa morreu, um rapaz que trabalhava na barraca do chope. Teve bastante gente ferida”, relatou Roseane de Oliveira Sobrinho, moradora do condomínio.
Uma pessoa também morreu ao ser atingida por uma árvore em Diadema, na Grande São Paulo.
Em Cotia, um muro caiu em cima de dois moradores. Eles forram socorridos, mas não resistiram.
No interno de São Paulo, em Bauru, Joice dos Santos e o rebento de 6 anos morreram. Ela tinha ido buscar o menino na escola. Um varão ainda não identificado também morreu. Os três caminhavam numa rua quando um muro caiu sobre o grupo.
As rajadas que acompanharam a chuva potente, ontem à noite, ultrapassaram os 100 km/h.
Segmento da estrutura desse shopping na Zona Sul da capital paulista cedeu.
Na Zona Leste, o sombra e as cadeiras da extensão de lazer do prédio voaram. Os bombeiros receberam 466 chamados para quedas de árvores.
O Aeroporto de Congonhas fechou por 20 minutos. No Internacional, em Guarulhos, 20 voos acabaram cancelados ou remanejados para outros lugares.
Os trens circularam em intervalos maiores, o que deixou lotadas algumas estações.
Ministério de Minas e Vontade se pronuncia
O ministro de Minas e Vontade, Alexandre Silveira, encaminhou um ofício à Sucursal Pátrio de Vontade Elétrica (Aneel) para que cobre rapidez da distribuidora Enel. Em nota, o ministério afirmou que a filial se mostra omissão na fiscalização da empresa, diante do histórico de problemas da Enel.
Em novembro do ano pretérito, mais de 2 milhões de clientes ficaram sem luz depois de um temporal em São Paulo.
Já a Aneel declarou, também em nota, que intimou a distribuidora a prestar esclarecimentos. E que, caso a Enel não apresente uma solução imediata, a filial pode iniciar um processo para rever os direitos de licença da empresa.
Segundo a Enel, murado de 2.500 técnicos estão trabalhando nas ruas da Grande São Paulo, com escora de equipes trazidas do Ceará e do Rio de Janeiro.



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