Ucrânia condena suporte da Suíça ao ‘projecto de silêncio’ de Brasil e China para guerra contra Rússia

‘Qualquer iniciativa que não contenha uma referência clara à Epístola da ONU e não garanta a restauração completa da integridade territorial da Ucrânia é inadmissível’, frisou a pasta de Exteriores ucraniana

SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFPZelensky
NOVA IORQUE, NOVA IORQUE – 25 DE SETEMBRO: O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dirige-se aos líderes mundiais durante a Câmara Universal das Nações Unidas (AGNU) na sede das Nações Unidas em 25 de setembro de 2024 na cidade de Novidade York. Os líderes mundiais reuniram-se para a Câmara Universal enquanto o mundo continua a viver grandes guerras em Gaza, na Ucrânia e no Sudão, juntamente com a ameaço de um conflito maior no Médio Oriente. Spencer Platt/Getty Images/AFP (Foto de SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

A Ucrânia expressou “recusa” com o suporte da Suíça ao “projecto de silêncio” de seis pontos do Brasil e da China, depois de o departamento federalista de Relações Exteriores daquele país ter elogiado a iniciativa por proteger um cessar-fogo e uma solução política para o conflito. “Não conseguimos compreender a lógica de tal decisão”, criticou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano em um enviado divulgado na noite de sábado (28), destacando o papel da Suíça porquê anfitriã da Primeira Cúpula Mundial pela Sossego, em junho, e seus esforços contínuos para aumentar o número de países que apoiam a enunciação final daquele encontro.

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“Qualquer iniciativa que não contenha uma referência clara à Epístola da ONU e não garanta a restauração completa da integridade territorial da Ucrânia é inadmissível”, frisou a pasta de Exteriores ucraniana, referindo-se ao projecto de Brasil e China, que não inclui qualquer menção à proteção da integridade territorial da Ucrânia ou à retirada das tropas russas do país invadido.

A Ucrânia pediu à Suíça e a “todos os outros países que apoiam o Recta Internacional e a Epístola das Nações Unidas” que evitem participar deste tipo de iniciativas que exclusivamente criam “a ilusão de diálogo” e “complicam a conquista de uma silêncio abrangente, justa e sustentável para a Ucrânia.” “A Ucrânia não pode estribar aquelas iniciativas que não reconhecem o indumentária da agressão armada não provocada da Rússia contra a Ucrânia, que equiparam a vítima ao invasor e que propõem uma desescalada à custa da soberania e dos territórios da Ucrânia”, completou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte



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