veja as doenças que garantem o benefício e como solicitar no INSS
A Previdência Social prevê um acréscimo de 25% no valor da aposentadoria para segurados que comprovem a necessidade de assistência permanente para a realização de atividades diárias. Esse benefício é exclusivo para aposentados por invalidez que apresentam condições de saúde que os tornam dependentes de terceiros para tarefas básicas.
O adicional tem um impacto significativo na renda de milhares de aposentados, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades motoras ou cognitivas severas. Apesar de ser um direito garantido, muitos segurados desconhecem os critérios para sua concessão e os procedimentos para solicitá-lo junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Entre as enfermidades que dão direito ao acréscimo no benefício estão a cegueira total, amputações, doenças que deixam o segurado acamado e incapacidades cognitivas graves. Para ter acesso ao adicional, é necessário apresentar documentação médica e passar por perícia do INSS.
O que é o adicional de 25% na aposentadoria?
O adicional de 25% é um benefício previdenciário criado para auxiliar aposentados por invalidez que precisam de suporte contínuo de outra pessoa para atividades diárias. Esse valor extra pode ser essencial para custear cuidadores, equipamentos de acessibilidade e outros recursos que garantam qualidade de vida ao segurado.
Mesmo que o aposentado tenha direito ao benefício máximo da Previdência, o acréscimo de 25% é calculado sobre esse valor, aumentando a quantia total recebida. No entanto, o benefício não se estende a aposentadorias por idade, tempo de contribuição ou outros tipos, sendo exclusivo para a modalidade por invalidez.
Quais doenças garantem o adicional?
Para ter direito ao acréscimo de 25% na aposentadoria, o segurado deve comprovar que sua condição de saúde impede a realização de tarefas diárias sem auxílio. Entre as principais enfermidades reconhecidas pela Previdência Social, estão:
- Cegueira total: incapacita o indivíduo para diversas atividades e exige suporte constante.
- Paralisia dos membros superiores ou inferiores: limita significativamente a mobilidade.
- Amputação de um braço e uma perna, sem possibilidade de prótese: reduz a autonomia do segurado.
- Perda de nove ou mais dedos das mãos: compromete funções básicas como alimentação e higiene.
- Amputação de uma mão e ambos os pés: dificulta locomoção e manuseio de objetos.
- Doenças que deixam o beneficiário acamado permanentemente: exigem cuidados contínuos.
- Comprometimento severo das funções mentais: afeta a capacidade de interação e realização de tarefas cotidianas.
- Incapacidade irreversível para atividades diárias essenciais: limita a independência funcional do aposentado.
Como solicitar o adicional?
O processo para solicitar o acréscimo de 25% no benefício é realizado diretamente pelo INSS. O segurado deve seguir alguns passos essenciais:
- Reunir laudos médicos e documentos comprobatórios: atestados, exames e relatórios que confirmem a necessidade de auxílio permanente.
- Agendar perícia no INSS: o pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo “Meu INSS”, pelo telefone 135 ou diretamente em uma agência.
- Passar pela avaliação pericial: um médico perito do INSS analisará a documentação e a condição do segurado.
- Aguardar a decisão do INSS: após a perícia, o órgão define se o adicional será concedido ou negado.
Caso o pedido seja indeferido, o aposentado pode recorrer administrativamente ou entrar com ação judicial para obter o benefício.
Impacto do benefício no orçamento dos segurados
O adicional de 25% pode representar uma diferença significativa na renda dos aposentados por invalidez. Para um segurado que recebe um salário mínimo (R$ 1.412,00 em 2025), o valor extra seria de R$ 353,00 mensais. Já para quem recebe o teto do INSS (R$ 7.507,49), o adicional aumenta o benefício para R$ 9.384,36.
Esse acréscimo pode ser fundamental para custear:
- Contratação de cuidadores.
- Compra de medicamentos de alto custo.
- Adaptação da residência para acessibilidade.
- Transporte para tratamentos médicos contínuos.
Dessa forma, o benefício não apenas melhora a qualidade de vida dos aposentados, mas também reduz a sobrecarga financeira das famílias responsáveis pelos cuidados diários.
O que fazer em caso de negativa do INSS?
Embora o adicional de 25% seja um direito garantido, nem sempre o INSS concede o benefício de forma automática. Caso o pedido seja negado, o segurado pode tomar algumas medidas:
- Solicitar um recurso administrativo dentro do próprio INSS, apresentando novos documentos ou questionando a decisão.
- Entrar com uma ação judicial para revisão do pedido, podendo recorrer ao Juizado Especial Federal.
- Buscar orientação de um advogado previdenciário para garantir que a documentação e os argumentos estejam bem fundamentados.
É importante lembrar que, mesmo em caso de concessão judicial, o segurado deve continuar passando por avaliações periódicas do INSS para manter o adicional.
Histórico e mudanças na legislação
O acréscimo de 25% na aposentadoria por invalidez está previsto no artigo 45 da Lei 8.213/1991, que regula os benefícios da Previdência Social. Desde sua implementação, o adicional tem sido alvo de debates e tentativas de ampliação para outros tipos de aposentadoria, mas, até o momento, continua restrito aos aposentados por invalidez.
Nos últimos anos, projetos de lei tentaram estender o benefício para aposentadorias por idade e tempo de contribuição, mas sem sucesso. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisou o tema e decidiu que a ampliação do adicional dependeria de mudanças legislativas específicas.
Atualmente, o benefício segue exclusivo para segurados que comprovem necessidade de assistência permanente.
Quem pode perder o adicional?
Embora o benefício seja garantido para quem se enquadra nos critérios estabelecidos, existem situações em que o adicional pode ser suspenso:
- Se o aposentado recuperar a capacidade de realizar atividades sozinho.
- Caso passe a utilizar próteses ou tratamentos que restauram sua autonomia.
- Se a perícia do INSS considerar que não há mais necessidade de assistência permanente.
Por isso, mesmo quem já recebe o adicional deve continuar apresentando laudos e relatórios médicos atualizados, sempre que solicitado pelo INSS.
Próximos passos para aposentados que precisam do adicional
Para quem deseja solicitar o benefício ou já está no processo de análise, algumas recomendações são fundamentais:
- Mantenha a documentação médica atualizada, incluindo laudos e exames recentes.
- Agende a perícia o quanto antes, evitando atrasos na concessão do adicional.
- Considere recorrer à Justiça, caso o pedido seja negado sem justificativa adequada.
- Fique atento às regras da Previdência, que podem sofrer alterações com novas reformas.
Com essas medidas, o aposentado garante que seu direito seja reconhecido e recebe o suporte financeiro necessário para viver com mais qualidade.

A Previdência Social prevê um acréscimo de 25% no valor da aposentadoria para segurados que comprovem a necessidade de assistência permanente para a realização de atividades diárias. Esse benefício é exclusivo para aposentados por invalidez que apresentam condições de saúde que os tornam dependentes de terceiros para tarefas básicas.
O adicional tem um impacto significativo na renda de milhares de aposentados, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades motoras ou cognitivas severas. Apesar de ser um direito garantido, muitos segurados desconhecem os critérios para sua concessão e os procedimentos para solicitá-lo junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Entre as enfermidades que dão direito ao acréscimo no benefício estão a cegueira total, amputações, doenças que deixam o segurado acamado e incapacidades cognitivas graves. Para ter acesso ao adicional, é necessário apresentar documentação médica e passar por perícia do INSS.
O que é o adicional de 25% na aposentadoria?
O adicional de 25% é um benefício previdenciário criado para auxiliar aposentados por invalidez que precisam de suporte contínuo de outra pessoa para atividades diárias. Esse valor extra pode ser essencial para custear cuidadores, equipamentos de acessibilidade e outros recursos que garantam qualidade de vida ao segurado.
Mesmo que o aposentado tenha direito ao benefício máximo da Previdência, o acréscimo de 25% é calculado sobre esse valor, aumentando a quantia total recebida. No entanto, o benefício não se estende a aposentadorias por idade, tempo de contribuição ou outros tipos, sendo exclusivo para a modalidade por invalidez.
Quais doenças garantem o adicional?
Para ter direito ao acréscimo de 25% na aposentadoria, o segurado deve comprovar que sua condição de saúde impede a realização de tarefas diárias sem auxílio. Entre as principais enfermidades reconhecidas pela Previdência Social, estão:
- Cegueira total: incapacita o indivíduo para diversas atividades e exige suporte constante.
- Paralisia dos membros superiores ou inferiores: limita significativamente a mobilidade.
- Amputação de um braço e uma perna, sem possibilidade de prótese: reduz a autonomia do segurado.
- Perda de nove ou mais dedos das mãos: compromete funções básicas como alimentação e higiene.
- Amputação de uma mão e ambos os pés: dificulta locomoção e manuseio de objetos.
- Doenças que deixam o beneficiário acamado permanentemente: exigem cuidados contínuos.
- Comprometimento severo das funções mentais: afeta a capacidade de interação e realização de tarefas cotidianas.
- Incapacidade irreversível para atividades diárias essenciais: limita a independência funcional do aposentado.
Como solicitar o adicional?
O processo para solicitar o acréscimo de 25% no benefício é realizado diretamente pelo INSS. O segurado deve seguir alguns passos essenciais:
- Reunir laudos médicos e documentos comprobatórios: atestados, exames e relatórios que confirmem a necessidade de auxílio permanente.
- Agendar perícia no INSS: o pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo “Meu INSS”, pelo telefone 135 ou diretamente em uma agência.
- Passar pela avaliação pericial: um médico perito do INSS analisará a documentação e a condição do segurado.
- Aguardar a decisão do INSS: após a perícia, o órgão define se o adicional será concedido ou negado.
Caso o pedido seja indeferido, o aposentado pode recorrer administrativamente ou entrar com ação judicial para obter o benefício.
Impacto do benefício no orçamento dos segurados
O adicional de 25% pode representar uma diferença significativa na renda dos aposentados por invalidez. Para um segurado que recebe um salário mínimo (R$ 1.412,00 em 2025), o valor extra seria de R$ 353,00 mensais. Já para quem recebe o teto do INSS (R$ 7.507,49), o adicional aumenta o benefício para R$ 9.384,36.
Esse acréscimo pode ser fundamental para custear:
- Contratação de cuidadores.
- Compra de medicamentos de alto custo.
- Adaptação da residência para acessibilidade.
- Transporte para tratamentos médicos contínuos.
Dessa forma, o benefício não apenas melhora a qualidade de vida dos aposentados, mas também reduz a sobrecarga financeira das famílias responsáveis pelos cuidados diários.
O que fazer em caso de negativa do INSS?
Embora o adicional de 25% seja um direito garantido, nem sempre o INSS concede o benefício de forma automática. Caso o pedido seja negado, o segurado pode tomar algumas medidas:
- Solicitar um recurso administrativo dentro do próprio INSS, apresentando novos documentos ou questionando a decisão.
- Entrar com uma ação judicial para revisão do pedido, podendo recorrer ao Juizado Especial Federal.
- Buscar orientação de um advogado previdenciário para garantir que a documentação e os argumentos estejam bem fundamentados.
É importante lembrar que, mesmo em caso de concessão judicial, o segurado deve continuar passando por avaliações periódicas do INSS para manter o adicional.
Histórico e mudanças na legislação
O acréscimo de 25% na aposentadoria por invalidez está previsto no artigo 45 da Lei 8.213/1991, que regula os benefícios da Previdência Social. Desde sua implementação, o adicional tem sido alvo de debates e tentativas de ampliação para outros tipos de aposentadoria, mas, até o momento, continua restrito aos aposentados por invalidez.
Nos últimos anos, projetos de lei tentaram estender o benefício para aposentadorias por idade e tempo de contribuição, mas sem sucesso. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) analisou o tema e decidiu que a ampliação do adicional dependeria de mudanças legislativas específicas.
Atualmente, o benefício segue exclusivo para segurados que comprovem necessidade de assistência permanente.
Quem pode perder o adicional?
Embora o benefício seja garantido para quem se enquadra nos critérios estabelecidos, existem situações em que o adicional pode ser suspenso:
- Se o aposentado recuperar a capacidade de realizar atividades sozinho.
- Caso passe a utilizar próteses ou tratamentos que restauram sua autonomia.
- Se a perícia do INSS considerar que não há mais necessidade de assistência permanente.
Por isso, mesmo quem já recebe o adicional deve continuar apresentando laudos e relatórios médicos atualizados, sempre que solicitado pelo INSS.
Próximos passos para aposentados que precisam do adicional
Para quem deseja solicitar o benefício ou já está no processo de análise, algumas recomendações são fundamentais:
- Mantenha a documentação médica atualizada, incluindo laudos e exames recentes.
- Agende a perícia o quanto antes, evitando atrasos na concessão do adicional.
- Considere recorrer à Justiça, caso o pedido seja negado sem justificativa adequada.
- Fique atento às regras da Previdência, que podem sofrer alterações com novas reformas.
Com essas medidas, o aposentado garante que seu direito seja reconhecido e recebe o suporte financeiro necessário para viver com mais qualidade.

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