VEJA Mercado entrevista André Braz, economista da…
VEJA Mercado | 13 de janeiro de 2025.
O Brasil estourou a meta de inflação do ano de 2024 e as consequências dessa marca negativa já reverberam em Brasília. O recém-empossado presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi obrigado a escrever uma carta ao ministro Fernando Haddad para explicar o porquê a meta não foi atingida. Galípolo disse que o fato de o real ter sido a moeda de maior depreciação em relação ao dólar foi um dos fatores preponderantes para a elevação dos preços, e que a percepção de agentes econômicos sobre o cenário fiscal do país também afetou negativamente as projeções de inflação. O IPCA encerrou o ano a 4,83% — acima da meta de 3% e da banda de até 4,5%.
O estouro da meta de inflação e as projeções para o ano de 2025 já acenderam o sinal de alerta no presidente Lula. Ele teve reuniões com o ministro da Agricultura para discutir o assunto e se mostrou preocupado com os preços dos alimentos, segundo apuração da coluna Radar.
Nos Estados Unidos, um dado preocupante pode piorar ainda mais a situação. O payroll de dezembro mostrou abertura de 256 mil novos postos de trabalho nos EUA, contra expectativa de 165 mil. O resultado surpreendeu e mostrou uma força da economia local que pode representar mais inflação e juros mais altos nos próximos meses. Alguns economistas entendem que o mercado deve começar até mesmo a discutir possíveis altas de juros na maior economia do mundo este ano. Diego Gimenes entrevista André Braz, economista e coordenador do FGV Ibre. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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O Brasil estourou a meta de inflação do ano de 2024 e as consequências dessa marca negativa já reverberam em Brasília. O recém-empossado presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi obrigado a escrever uma carta ao ministro Fernando Haddad para explicar o porquê a meta não foi atingida. Galípolo disse que o fato de o real ter sido a moeda de maior depreciação em relação ao dólar foi um dos fatores preponderantes para a elevação dos preços, e que a percepção de agentes econômicos sobre o cenário fiscal do país também afetou negativamente as projeções de inflação. O IPCA encerrou o ano a 4,83% — acima da meta de 3% e da banda de até 4,5%.
O estouro da meta de inflação e as projeções para o ano de 2025 já acenderam o sinal de alerta no presidente Lula. Ele teve reuniões com o ministro da Agricultura para discutir o assunto e se mostrou preocupado com os preços dos alimentos, segundo apuração da coluna Radar.
Nos Estados Unidos, um dado preocupante pode piorar ainda mais a situação. O payroll de dezembro mostrou abertura de 256 mil novos postos de trabalho nos EUA, contra expectativa de 165 mil. O resultado surpreendeu e mostrou uma força da economia local que pode representar mais inflação e juros mais altos nos próximos meses. Alguns economistas entendem que o mercado deve começar até mesmo a discutir possíveis altas de juros na maior economia do mundo este ano. Diego Gimenes entrevista André Braz, economista e coordenador do FGV Ibre. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.
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