Míssil do Irã teria derribado a menos de 1 km da sede do Mossad, aponta estudo da CNN

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um míssil do Irã explodindo a menos de um quilômetro (ou 0,6 milhas) a noroeste da sede do Mossad, nos periferia de Tel Aviv.

A CNN geolocalizou o vídeo e descobriu que ele foi filmado de um prédio de apartamentos em Herzliya, a menos de 3 quilômetros da sede do serviço de perceptibilidade israelense.

A CNN realizou o mesmo processo em outro vídeo que parece mostrar o impacto deste míssil em um estacionamento próximo. A gravação mostra uma grande cratera, com sujeira do impacto cobrindo veículos próximos. O buraco fica a unicamente algumas centenas de metros de um multíplice de cinema.

A CNN não pode confirmar de forma independente o mira solicitado do míssil, ou que a cratera foi causada pelo impacto visto no vídeo gravado do apartamento. No entanto, é provável que essa tenha sido a razão, com base na trajetória do míssil.

Entenda o conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Tropa israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês bem pelo governo iraniano.

A ofensiva ocorre um dia posteriormente o Tropa de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

O dirigente do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque airado israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques posteriormente o início da guerra na Filete de Gaza. O grupo libanês é coligado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do setentrião de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores uma vez que um objetivo solene de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o termo das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasiliano anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.



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