A cada hora, oito mulheres são vítimas de violência em SC
A cada uma hora, em média oito mulheres são vítimas de violência em SC. É o que indica o Observatório de Violência contra a Mulher de Santa Catarina. O dado significa que, ao todo, até outubro deste ano, mais de 62 mil mulheres foram vítimas de estupro, agressão, ameaça, calúnia, entre outros.
E, desde esta segunda-feira (25), data em que é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, instituições de 160 países se engajam em uma campanha para reforçar a importância do combate coletivo à violência contra as meninas e mulheres: são os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
Em SC, campanha começou há uma semana
Com índices que preocupam, como o número de feminicídios que chegou a 46 até outubro, o Tribunal de Justiça de SC lançou a campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. Uma semana a mais para fortalecer o combate à violência de gênero.
As ações da campanha seguem até 10 de dezembro, dia em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Para a desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, o Tribunal de Justiça do Estado deve começar pela Educação.
“O objetivo é que possamos trabalhar este tema na educação durante todo o ano de 2025. Isso porque a educação é essencial para que possamos pelo menos diminuir o índice de violência que tanto assola o nosso país e o nosso Estado”, ressalta.
Mais que números, vítimas de violência em SC buscam acolhimento
Ainda que preocupantes, dados como os do Observatório de Violência contra a Mulher de Santa Catarina contribuem na criação de políticas públicas para o atendimento e acolhimento de meninas e mulheres que ficam em situação de vulnerabilidade após passarem por situações de violência.
No entanto, o sistema integrado de informações é mais que uma plataforma de dados e oferece, também, serviços para as vítimas.
Em cada município de SC, a plataforma possibilita consultas sobre qual órgão a mulher pode procurar. Além disso, desde 2006, com a criação da Lei Maria da Penha, a rede de atendimento à violência contra as mulheres avançou.
Hoje, no Estado, a rede conta com serviços não-especializados (hospitais gerais, delegacias comuns, CRAS e Defensoria Pública) que devem estar aptos a atenderem as vítimas. Ainda, há também os serviços especializados, como as casas de abrigo para mulheres, delegacias especializadas em violência de gênero, serviços de saúde voltados para casos de violência sexual, entre outros).
Como vítimas de violência em SC podem pedir ajuda?
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