Alfândega intensifica combate ao tráfico de drogas no Porto de Santos
Primeiro Comando da Capital (PCC) adquire drogas em países vizinhos por valores que variam entre US$ 1,2 milénio e US$ 1,4 milénio por quilo, revendendo-a na Europa por aproximadamente € 35 milénio, via Porto da cidade
O combate ao tráfico de drogas em direção a países uma vez que Austrália, Hong Kong e Cingapura está sendo intensificado pela Alfândega da Receita Federalista no Porto de Santos. Desde o início deste mês, uma novidade norma foi implementada, exigindo que contêineres com rumo a esses locais, além de Indonésia e Taiwan, sejam submetidos a escaneamento antes de acessarem os terminais portuários. Richard Neubarth, procurador da Alfândega, destacou que essa medida foi motivada pelo aumento nas apreensões de cocaína destinadas a esses portos. Uma das apreensões mais recentes envolveu 46 quilos de cocaína que estavam ocultos em um contêiner refrigerado, disfarçados entre caixas de suco de laranja, com rumo ao Porto de Sydney. O valor da cocaína na Austrália pode ser de três a cinco vezes superior ao preço na Europa.
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Investigações revelam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) adquire a droga em países vizinhos por valores que variam entre US$ 1,2 milénio e US$ 1,4 milénio por quilo, revendendo-a na Europa por aproximadamente € 35 milénio, enquanto na Ásia o preço pode obter até US$ 150 milénio. No ano anterior, a Receita Federalista confiscou 7,1 toneladas de cocaína no Porto de Santos, com a Europa sendo o principal rumo das drogas. A fiscalização tem se tornado mais rigorosa, levando os traficantes a diversificarem suas rotas, utilizando portos menores e embarcações de menor porte para evitar a detecção. A Receita conta com uma infraestrutura robusta, incluindo 17 scanners e mais de 3 milénio câmeras de monitoramento, além de realizar muro de milénio inspeções físicas anualmente.
A ampliação do uso de escaneamento é considerada uma estratégia eficiente no combate ao tráfico, embora a mudança de táticas por secção dos criminosos represente um duelo contínuo. A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Porto de Santos, que envolve aproximadamente 400 militares, está programada para se estender até maio, com a possibilidade de prorrogação, reforçando o compromisso das autoridades em enfrentar essa questão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
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