De olho em 2026, Dayane Pimentel pede exoneração da Embratur

Deputada Dayane Pimentel foi eleita em meio à onda bolsonarista em 2018 –

A ex-deputada federal Dayane Pimentel foi exonerada da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo). Conforme informado pela Embratur ao Portal A Tarde, ela exerceu a função de Coordenadora Nordeste pelo período de setembro de 2023 a outubro de 2024.

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Para a reportagem, Dayane afirmou que a sua saída aconteceu por vontade própria. “Informei ao União Brasil meu desejo de ocupar outro espaço, um mais político, voltado aos meus objetivos futuros”, revelou.

A Embratur é subordinada ao Ministério do Turismo, que é chefiado por Celso Sabino, do União Brasil, partido ao qual Dayane é filiada.

A ex-parlamentar disse que a decisão de deixar o cargo se deu de forma estratégica, já que ela pretende viabilizar sua candidatara para as eleições de 2026.

“Como política, entendo que preciso estar completamente voltada à Bahia. Com as eleições de 2026 chegando, é natural buscar se posicionar de forma mais voltada ao meu estado. Na Embratur minha função requeria atenção a nível Nordeste. Acho que foi um ciclo produtivo, mas agora tenho outros objetivos para buscar”, justificou.

Natural de Feira de Santana, Dayane falou que ainda não foi procurada pelo correligionário e prefeito eleito do município, Zé Ronaldo, para ocupar uma secretaria em sua gestão. Apesar de não ter recebido convite, ela se diz pronta para o trabalho, caso seja indicada.

“Não tive nenhuma conversa neste sentido. Mas estou à disposição do meu partido para trabalhar dentro do meu estado”, pontuou.

Histórico

Dayane Pimentel foi eleita deputada federal em 2018 pelo PSL com o quarto melhor desempenho entre os baianos nas urnas com 136.742 votos. O resultado foi alcançado graças a sua aproximação com o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que venceu o pleito daquele ano. Durante a gestão ela rompeu com o ex-presidente e passou a ser crítica ao seu governo.

Em 2020, ela se candidatou à prefeitura de Feira de Santana, ficando na quarta colocação, com 4,84% dos votos válidos.

Dois anos depois tentou renovar o mandato na Câmara dos Deputados, mas ficou pelo caminho. Com apenas 29.979 votos, não conseguiu se reeleger.



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