Dólar fecha em subida de 0,53% a R$ 5,47 com conflito no Oriente Médio e cenário fiscal no radar

A desvalorização da moeda lugar perdeu força à tarde, contida pela subida de 5% do petróleo e porque o Ministério da Herdade anunciou MP que pode gerar arrecadação extra que deve superar os R$ 16 bilhões em 2025

Gary Cameron/ReutersCédula de dólar
Às 17h33, o contrato para novembro avançava 0,54%, a R$ 5,4920

O desconforto dos investidores à escalada do conflito entre Israel e Irã, além de dados mostrarem resiliência da economia norte-americana, gerou uma procura pelo dólar globalmente, fazendo com que o câmbio voltasse ao patamar de R$ 5,47 no segmento à vista. Desta forma, apaga a opinião que o real em seguida a mudança de nota pela Moody’s nesta semana.

cta_logo_jp

Siga o meato da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A desvalorização da moeda lugar perdeu força no período da tarde, contida pela subida de 5% do petróleo e porque o Ministério da Herdade anunciou novidade Medida Provisória que pode gerar arrecadação extra que deve superar os R$ 16 bilhões em 2025. Ainda assim, o mercado tem ponderado que o risco fiscal segue no radar. O dólar à vista fechou em subida de 0,53%, a R$ 5,4735. Às 17h33, o contrato para novembro avançava 0,54%, a R$ 5,4920. Já o DXY, índice que mede o dólar contra uma cesta de seis moedas fortes subiu 0,31%, a 101,89 pontos, máxima desde 19 de agosto.

Na quarta-feira à noite, o presidente do Banco Médio, Roberto Campos Neto, destacou que o Brasil precisa de qualquer choque fiscal se quiser conviver com juros baixos. Segundo ele, as expectativas de inflação estão desancoradas e é importante fazer com que a taxa real neutra de juros do Brasil caia.

Porquê contraponto, o Ministério da Herdade informou que a Medida Provisória que alonga o prazo para instituições financeiras deduzirem perdas decorrentes de inadimplência da base de cômputo do IRPJ e CSLL deve gerar uma arrecadação suplementar que superará os R$ 16 bilhões em 2025. O valor não está previsto no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2025, portanto seria receita suplementar ao já previsto na proposta enviada ao Congresso.

Outro fator que ajudou o real a não se desvalorizar mais ainda foi o petróleo, que fechou em subida de 5% tanto em Londres quanto em Novidade York por pretexto dos conflitos no Oriente Médio, que destaca que o país é exportador da commodity, o que ajudaria.

*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Carolina Ferreira



Publicar comentário

You May Have Missed