Vistoria toxicológico, gesso cinematográfico: as falas marcantes do debate em SP

Nesta quinta-feira, ocorreu o último debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo realizado na TV Orbe.

Cinco candidatos se questionaram sobre temas uma vez que instrução, segurança pública e concessões. Apesar de ter começado de forma propositiva, da metade em diante do debate houve momentos de trocas de ataques.

Mas, por mais que o clima entre os candidatos estivesse mais sossegado do que em debates anteriores, não faltaram momentos em que foram usadas frases conturbadas contra os adversários. Os ataques começaram a ocorrer da metade, para o final da disputa.

“Vistoria toxicológico”

“É um lobo em pele de cordeiro. Mas, para fechar de uma vez por todas, eu sou pai de duas filhas. Fiz o vistoria toxicológico — vai subir agora na minha rede social. Faça o seu, faça o psicotécnico também”.

— Guilherme Boulos (PSOL) para Pablo Marçal

“Gesso cenográfico”

“Esse varão está há três semanas com esse gesso cenográfico, mas ele continua encenando.”

— Tabata Amaral (PSB), sobre Pablo Marçal (PRTB)

“Senta lá, Cláudia”

“A Doutora Cláudia, que está cá à esquerda, disse que é fajuto isso cá, mas espero ela nunca ser agredida uma vez que fui agredido em rede vernáculo […] Senta lá, Claudia, no seu lugar”

— Pablo Marçal (PRTB) em resposta à fala de Tabata Amaral, de quem nome completo é Tabata Claudia Amaral de Pontes

“Malvado”

“Eu sou casado há 27 anos. Senhor minha esposa. Tenho três filhos e um neto. Tive um problema no pretérito com a minha esposa, ficamos separados por meses, mas o nosso paixão, graças a Deus, está muito. Estamos casados, estamos felizes. Leiam o B.O. (boletim de ocorrência). Não teve zero de agressão física. Tivemos uma discussão por telefone e por mensagem. É injusto o que ele fala. Ele é malvado e é ruim.

— Ricardo Nunes (MDB) para Pablo Marçal

“Ainda diz que é a oitava maravilha”

“Você conhece essa São Paulo que o Nunes está descrevendo? Você, sufragista ou eleitores, estão satisfeitos? Ele não responde, e ainda diz que está a oitava maravilha. Se o povo me der essa oportunidade de mudança em São Paulo, vou trabalhar manhã, tarde e noite.”

— Tabata Amaral (PSB), em resposta a dados citados por Ricardo Nunes (MDB) que melhoraram durante sua própria gestão

“Jejum de delito”

“Tem uma vez que você tratar segurança pública na culpa e no efeito. No efeito é com tecnologia. Vendo onde esses celulares estão sendo recepcionados. Na culpa, é no ocupação […], com empregabilidade, já diminui a criminalidade. […] Vamos fazer com câmeras inteligentes estudo preditiva, vamos intensificar a operação delegada, também para a Polícia Social. […] No próximo ano, vai ter um jejum de delito. Bandido vai ter que fazer essas coisas em outra cidade, ou vai ter que arrumar ocupação.”

— Pablo Marçal (PRTB), em resposta a pergunta de José Luiz Datena (PSDB) sobre soluções para roubos de celulares

“Políticos e fraldas devem ser trocados pelo mesmo motivo”

“Vamos fazer alguma coisa que é inovação: transformar a escola municipal de São Paulo em uma escola olímpica […] Vamos tirar esse governo do Doria, do Kassab, do Temer, do Rodrigo Garcia, do Milton Leite […] Políticos e fraldas devem ser trocados pelo mesmo motivo.”

— Pablo Marçal, em réplica depois resposta de Ricardo Nunes sobre instrução em na cidade de São Paulo.

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“Não acredito realmente que você seja bandido e criminoso, mas você tem que se informar melhor”

“Eu não sou contra licença, desde que ela seja feita para o muito do povo. […] O aumento do sepultamento… uma vez que o rostro vai remunerar ‘4 pau e 300’? […] Esses caras [empresários] só ganharam. Eu não acredito realmente que você seja bandido e criminoso, mas você tem que se informar melhor com sua equipe para de repente permanecer numa situação uma vez que essa e responder coisas uma vez que essa.”

— José Luiz Datena, em resposta a glosa de Ricardo Nunes sobre as concessões feitas à iniciativa privada no serviço funerário

“Um corintiano contratando um palmeirense”

“Temos um candidato que é extremista, que é o Boulos. […] Todas as posições estão sendo mudadas para ver se convence você. […] Um corintiano contratando um palmeirense pra ir pra torcida organizada: foi o que o Boulos fez tirando a Marta [Suplicy] do governo do Ricardo Nunes.”

— Pablo Marçal, em réplica a José Luiz Datena durante discussão sobre um provável governo de “extrema esquerda” em São Paulo

“Agora ele quer posar de bonzinho”

“Tô achando excêntrico esse perfil que o Marçal adotou hoje. […] Agora, ele quer posar de bonzinho. É o lobo em pele de cordeiro.”

— Guilherme Boulos (PSOL), sobre comportamento sossegado de Pablo Marçal durante o debate na TV Orbe

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