fime mostra a dor e a beleza de deixar o amor para trás
A relação das duas foi inspirada pela conexão entre os filhos do co-diretor David G. Derrick Jr. Ele contou a Splash ter observado sua filha mais velha, também chamada Simea, de 21 anos, sofrendo ao deixar o irmão, Quentin, de 7. A ligação entre os dois emocionou Derrick a ponto de entrar no filme para mostrar que “independentemente de para onde Moana vá, estará conectada com a irmã pelo oceano”.
Não é preciso ter uma relação estritamente fraterna para se colocar no lugar de uma das duas, seja de quem vai ou de quem fica. Ver quem amamos estar fisicamente longe não é nada fácil, mas o filme tem o papel de lembrar a quem assiste de que sentimentos vão além, e não é a presença física que quantifica e qualifica o que é o amor.
Em “Moana”, o mar é um personagem e exerce o papel de comunicação não apenas entre a heroína e a irmã, mas também entre Moana e seus ancestrais. A ode à ancestralidade é algo bastante importante para as culturas polinésias, as quais inspiraram a narrativa da obra.
Por isso, neste segundo filme, a avó da protagonista volta mais uma vez como a voz da sabedoria, alguém que protege Moana e a guia, mesmo não estando mais viva. Mais uma vez, sua presença é mostrada como algo superior, como se, ao morrer, ela se tornasse ainda mais sábia, ao lado dos grandes anciãos e antepassados —como o lendário Tautai Vasa, o grande navegador que guia a heroína.
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