Fiocruz oferece a profissionais curso online de prevenção ao HIV
Profissionais de saúde da rede pública podem ampliar os conhecimentos para a utilização da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) vocal, que desde 2017 vem se mostrando porquê uma das principais estratégias de prevenção ao HIV no Brasil. A formação dos profissionais é uma iniciativa do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Secretaria de Vigilância em Saúde e Envolvente do Ministério da Saúde (Dathi/SVSA/MS) em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), o Meio de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na {sigla} em inglês) e a Instalação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O curso online e autoinstrucional Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV Vocal foi lançado pelo Campus Virtual da Fiocruz. Segundo a Fiocruz, o objetivo é atualizar profissionais de saúde para que estejam mais muito preparados e atentos para recomendar de forma assertiva a PrEP, identificando quem pode se beneficiar dessa estratégia de prevenção e garantindo o entrada adequado à medicação, além de fornecer seguimento e suporte contínuos.
A Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção é feita por meio da combinação de dois medicamentos, que, segundo a Fiocruz, bloqueiam alguns dos caminhos que o HIV usa para infectar o organização. “(A PrEP) consiste no uso de antirretrovirais – tenofovir e entricitabina – por qualquer pessoa com risco acrescido ao HIV e, quando tomados corretamente, evitam a infecção caso aconteça uma eventual exposição ao vírus”, diz texto divulgado nesta quarta-feira (2) pela instalação.
Desde 2018, o Ministério da Saúde recomenda leste tipo de profilaxia porquê suplementar ao pacote de prevenção combinada, mas, desde 2022, a prática se estendeu a adolescentes supra de 15 anos, com peso corporal igual ou superior a 35 quilos, sexualmente ativos e sob risco aumentado de infecção pelo HIV.
De negócio com a Fiocruz, há situações que podem indicar o uso da PrEP com prioridade. “O não uso frequente de camisinha nas relações sexuais (anais ou vaginais); uso repetido de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP); histórico de episódios de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); contextos de relações sexuais em troca de moeda, objetos de valor, drogas, moradia etc e chemsex, prática sexual sob a influência de drogas psicoativas (metanfetaminas, Gama-hidroxibutirato (GHB), MDMA, cocaína, poppers.”
No entendimento do diretor coadunado do Dathi/SVSA/MS, Artur Kalichman, a melhor forma de prevenção é a que se adapta às necessidades e realidades das pessoas. Para Kalichman, uma das estratégias é a PrEP. “Nossa intenção com o novo curso é oferecer aos profissionais de saúde que prescrevem essa profilaxia – médicos, enfermeiros e farmacêuticos – orientações sobre quando e porquê ofertá-la. A intenção é ampliar a oferta da PrEP nos serviços de saúde para impactar diretamente na redução de novos casos no Brasil, considerando, principalmente, as pessoas que se encontram em situação de maior vulnerabilidade ao HIV”, informou.
A coordenação do curso pela Fiocruz está sob responsabilidade das pesquisadoras da Escola Pátrio de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Vanda Quota e Marly Cruz, que estão entusiasmadas por participar da ampliação do conhecimento e melhoria da oferta dos serviços de saúde. Para Marly Cruz, a ampliação do entrada à profilaxia tem sido o grande duelo do Ministério da Saúde para oferecer o tratamento de forma universal em toda rede de atenção ao HIV/Aids do Sistema Único de Saúde (SUS), tanto pela tele PrEP quanto em ações extramuros.
“A efetivação dessa estratégia requer maior investimento na capilaridade da formação para a atualização e qualificação dos profissionais de saúde que estão aptos a recomendar e prescrever a PrEP. Assim, essa oferta visa, sobretudo, ampliar o entrada a um teor atualizado sobre PrEP para alunos de todo o Brasil e outros países, oferecendo ainda a possibilidade de construção de capacidades e habilidades que visem à redução das vulnerabilidades e dos novos casos de HIV, não só da população-chave”, diz o texto da Fiocruz.
A pesquisadora Vanda Quota afirmou que o curso é uma revisão, tradução e adaptação de uma formação originalmente feita pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em sua plataforma, mas a versão lançada agora foi desenvolvida pelo Dathi/SVSA/MS em parceria com a Ensp/Fiocruz. “A realização desse curso é crucial para a capacitação, atualização e melhoria da qualidade do atendimento, além de promover a disseminação de informações essenciais para a prevenção do HIV.”
O curso também contribuirá para a redução do estigma associado ao HIV e à sexualidade, ampliando os conhecimentos dos profissionais sobre prevenção e a preço do entrada à saúde”, reforçou, acrescentando que a oferta à intervalo permite que profissionais de saúde, de diferentes regiões, incluindo áreas remotas, tenham entrada às informações atualizadas sobre a PrEP, sem precisarem se mudar e podendo ainda conciliar a capacitação com a rotina de trabalho.
Relevância
Na visão da Fiocruz, a implementação da PrEP no SUS representa um marco importante na resposta ao HIV/aids no Brasil, porque avança na prevenção para qualquer pessoa com risco significativo de infecção pelo HIV e/ou que manifestem libido de usar a profilaxia. Conforme números do Ministério, tapume de 100 milénio pessoas no Brasil fazem uso da PrEP. Desse totalidade, mais de 90% de forma gratuita pelo SUS.
“O objetivo do MS é, até 2027, aumentar em 142% o número de usuários de PrEP com foco naquelas pessoas sob maior risco de infecção ao HIV”, concluiu a Fiocruz.
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