Irã diz que morte de Yahya Sinwar fortalece “espírito de resistência”

A missão do Irã na ONU disse que as circunstâncias da morte de Yahya Sinwar em uma zona de guerra ativa fortalecerão o “espírito de resistência”.

“Quando os muçulmanos admirarem o Vítima Sinwar em pé no campo de guerra — em trajes de combate e ao ar livre, não em um esconderijo, enfrentando o inimigo — o espírito de resistência será fortalecido”, disse a missão em uma enunciação no X.

“Ele se tornará um protótipo para os jovens e crianças que levarão adiante seu caminho em direção à libertação da Palestina. Enquanto a ocupação e a agressão existirem, a resistência perdurará, pois o vítima permanece vivo e uma nascente de inspiração”, acrescentou.

Junto com o Hezbollah, os Houthis e outros grupos, o Hamas faz segmento de uma coligação liderada pelo Irã que abrange Líbano, Iêmen, Síria, Gaza e Iraque que atacou Israel e seus aliados desde que a guerra de Israel em Gaza começou.

Os grupos afirmam que não vão parar de testilhar Israel e seus aliados até que um cessar-fogo seja apanhado no enclave palestino.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com pedestal dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe pedestal financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Tira de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Tira de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a masmorra de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o termo das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasílico anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Tira de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Tropa israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah. 

O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel



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