Mais de 200 manifestantes são presos em protestos pró-Palestina em Novidade York

A polícia prendeu mais de 200 manifestantes pró-Palestina que protestaram do lado de fora da Bolsa de Valores de Novidade York nesta segunda-feira (14), para exigir o término do base dos Estados Unidos à guerra de Israel em Gaza, de concórdia com autoridades.

Os manifestantes, muitos deles de grupos ativistas porquê o Voz Judaica pela Sossego, gritavam palavras de ordem porquê “deixem Gaza viver” e “parem de financiar genocídio”. Eles estavam em frente ao prédio da Bolsa de Valores, perto de Wall Street, no sul de Manhattan.

Nenhum dos manifestantes entrou na Bolsa de Valores, mas dezenas cruzaram a barreira de segurança policial montada do lado de fora do prédio principal, na Broad Street.

Um porta-voz da polícia disse que 206 prisões foram feitas, sem fornecer detalhes. Grupos judaicos envolvidos nos protestos disseram que murado de 500 manifestantes participaram.

A Bolsa de Valores não respondeu imediatamente.

Os manifestantes direcionaram seu protesto aos fabricantes de armas americanos e ao setor de resguardo. Outros gritavam slogans contra os ataques israelenses no Líbano, onde Israel lança ofensivas contra o Hezbollah, apoiados pelo Irã.

“(Centenas) de judeus e amigos estão fechando a Bolsa de Valores de Novidade York para exigir que os EUA parem de armar Israel e lucrar com o genocídio”, disse o Jewish Voice for Peace no X.

Israel nega as alegações de genocídio na Namoro Internacional de Justiça e afirma que suas operações militares em Gaza têm porquê escopo combatentes do Hamas.

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Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º de outubro marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com base dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe base financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Tira de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Tira de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a calabouço de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o término das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasílico anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Tira de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Tira de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas. 

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