Pablo Marçal: qual o horizonte político do franco-atirador que virou fenômeno da eleição e dividiu a direita

A foto mostra Pablo Marçal durante a campanha, vestindo um colete escuro e boné com a letra M, rodeado de pessoas com o mesmo boné.

Crédito, Sebastião Moreira/EPA

  • Author, Marina Rossi
  • Role, Da BBC News Brasil em São Paulo

Pablo Marçal (PRTB). Ao longo dos últimos meses, o ex-coach adotou uma estratégia de campanha pautada nas polêmicas e nas provocações aos seus adversários, que o impulsionou a trespassar de 10% das intenções de votos em maio para 28,14% das escolhas nas urnas no domingo (6/10).

Essa votação deixou o influenciador muito perto de conseguir disputar o segundo vez — Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) terminaram com 29,49% e 29,02%, respectivamente.

Candidato pelo nanico PRTB, Marçal não teve tempo no horário eleitoral gratuito e seus recursos vieram, em sua maioria, de doações, reforçando a origem da sua candidatura: quase 70% da receita de sua campanha — R$ 7,6 milhões — veio de doações pela internet, de consonância com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

E a maior secção dos gastos declarados (23,5%) foi com impulsionamento de teor na rede. Sua campanha investiu R$ 662 milénio, de consonância com os dados divulgados até sábado (5/10), em anúncios nas redes sociais, mesmo tendo dois perfis suspensos por preceito da Justiça Eleitoral ao longo da campanha.



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