Pacheco autoriza lisura de CPI no Senado para investigar bets ilegais
O Senado Federalista terá uma Percentagem Parlamentar de Questionário (CPI) para investigar o vício em apostas online, também conhecidas porquê bets, e organizações criminosas associadas a essas plataformas. O requerimento de geração da CPI foi lido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em sessão nesta terça-feira (8).
A CPI é de iniciativa da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que colheu assinaturas de 31 senadores. No plenário, a deputado afirmou que “não se pode fechar os olhos” para levante tema.
“É um dos maiores motivos de atentados contra a vida, de separações, e é um vício tristonho. Quando uma pessoa está sob efeito de drogas ou álcool, você percebe. Quando ela está no celular, muitas vezes você pode imaginar que essa pessoa está exclusivamente nas redes sociais, interagindo. E não, ela está jogando”, disse a senadora.
A CPI terá duração de 130 dias. A partir de agora, os líderes partidários devem indicar os membros para que a percentagem seja instalada. Serão 11 titulares e sete suplentes. O colegiado também deve ter um presidente e um relator designados. Segundo Pacheco, a percentagem terá limite de despesas de até R$ 110 milénio.
Outras CPIs
O Senado tem outra CPI que investiga, entre outros assuntos, jogos e apostas online. Nesta terça-feira o colegiado aprovou a convocação da influenciadora Deolane Bezerra para prestar prova. A oitiva ainda será marcada pelo presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO).
A advogada, empresária e influenciadora Deolane Bezerra, que ficou presa por 19 dias no mês de setembro, é escopo de investigação sobre crimes de lavagem de moeda e prática de jogos ilegais.
Na Câmara, o deputado Rodrigo Ayres (Republicanos-TO) também apresentou um requerimento para gerar uma CPI sobre bets e apostas ilegais.
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