Quantos filmes são dirigidos por mulheres?
A pluralidade de opiniões e visões nos longas apresentados “faz secção” do evento, explica a diretora. “Um festival é um encontro de ideias […], e eu acho que a gente tem que reaprender até a discordar e a falar sobre os assuntos. Na questão do Oriente Médio, é um horror o que está acontecendo.”
A gente tinha uma esperança, durante a pandemia, que o mundo acordasse, entendesse que o mundo é um só, que o ar é um só, que se a gente naufragar, afundaremos todos. O que a gente viu depois da pandemia foram duas guerras, um massacre.
Renata Almeida, a Splash
Disponibilizar títulos com diferentes abordagens sobre os conflitos é uma maneira de trazer não somente a informação ao público, mas mostrar a verdade de quem está sofrendo com os horrores da Guerra. “O cinema pode transformar números em pessoas, e mostrar que as pessoas de um determinado lugar não são os seus líderes horrorosos, ou os seus ditadores. As pessoas daquele lugar são humanas e muito parecidas [conosco]. Temos coisas em geral com a humanidade inteira.”
Entre os longas disponíveis na programação sobre os conflitos, são destaques “Gazan Tales”, do palestino Mahmoud Nabil Ahmed; “Happy Holidays”, do palestino Scandar Copti, “Israel Palestina na TV Sueca 1958-1989”, do sueco Göran Olsson, “A Lista,” da iraniana Hana Makhmalbaf, e “No Other Land” do israelense, Yuval Abraham.
Sobre a Mostra
A 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece entre os dias 17 e 30 de outubro de 2024. Fazem secção do giro diferentes salas de cinemas, espaços culturais e CEUS espalhados pela capital paulista, incluindo exibições gratuitas e ao ar livre.
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