Queda de Assad na Síria confirma que 2024 foi pior ano para o Irã em décadas

Bashar al-Assad (à direita) e o líder supremo do Irã, Ali Khamenei

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Após décadas de apoio ao regime de Assad, o Irã perdeu um dos seus principais aliados na região

Não faz muito tempo que o líder supremo do Irã descreveu Bashar al-Assad como o “herói do mundo árabe”, em cuja sobrevivência a república islâmica gastou dezenas de bilhões de dólares.

No entanto, no momento em que Assad mais precisou, seu aliado mais próximo o deixou na mão.

Este foi, muito possivelmente, o pior ano para os interesses do Irã desde sua sangrenta guerra com o Iraque na década de 1980.

Suas milícias aliadas em Gaza e no Líbano — Hamas e Hezbollah, respectivamente — estão dizimadas depois de mais de um ano de guerra com Israel; seu arqui-inimigo Donald Trump vai voltar à Casa Branca; e o regime da Síria, a porta de entrada para sua influência no mundo árabe, desmoronou como um castelo de cartas.



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