TMDQA! Entrevista: Orbit Culture, Knotfest Brasil e a renovação do Metal Moderno

Talvez você ainda não tenha ouvido falar muitas vezes sobre o Orbit Culture, mas esta filarmónica de Death Metal Melódico tem tudo para ocupar novos fãs ao se apresentar no Knotfest Brasil neste final de semana.

O grupo formado atualmente por Niklas Karlsson (guitarra/vocal), Richard Hansson (guitarra), Fredrik Lennartsson (plebeu) e Christopher Wallerstedt (bateria) surgiu em 2013 na pequena cidade de Eksjö, Suécia, e é considerado um dos mais inovadores dos últimos anos.

O Orbit Culture se destaca justamente por apresentar uma fusão equilibrada entre elementos mais pesados e melódicos, incluindo groove e elementos progressivos à fórmula consagrada do Death Metal Melódico.

Continua depois o vídeo

Conheça o Orbit Culture

Em 2014, o Orbit Culture lançou seu disco de estreia In Medias Res e, desde portanto, é verosímil notar sua evolução músico. O lançamento do álbum Nija, em 2020, foi fundamental para o grupo ser incluído entre as grandes promessas do gênero.

O último trabalho completo lançado pela filarmónica inspirada por grupos uma vez que Metallica e Gojira foi Descent, de 2023, e você pode saber mais detalhes da filarmónica nesta pilar próprio do TMDQA! sobre eles.

Outra forma de submergir nesse fenômeno do Metal é através da nossa entrevista exclusiva com o frontman Niklas Karlsson, que nos atendeu com muita simpatia e bom humor diretamente de sua morada na Suécia pouco antes de vir ao Brasil. Confira ao final da material!

Continua depois o vídeo

Orbit Culture no Knotfest Brasil

Porquê falamos supra, o Orbit Culture é uma das atrações do Knotfest Brasil, evento comandado pelo Slipknot. Mas esta não é a primeira vez em que o grupo sueco se apresenta com a filarmónica liderada por Corey Taylor.

A filarmónica de Death Metal Melódico tem estado presente uma vez que atração de exórdio da turnê “Here Comes the Pain”, que celebra os 25 anos do disco de estreia do Slipknot. Ou por outra, o grupo também fez shows com nomes uma vez que Machine Head, provando que está conquistando o reverência dos gigantes da cena.

O Orbit Culture se apresenta pela primeira vez no Brasil neste sábado, 19 de outubro, no mesmo dia em que também sobem aos palcos do evento os grupos Ratos de Porão, Mudvayne, Krisiun, Amon Amarth e muito mais. Você pode conferir a programação completa cá e prometer ingressos clicando neste link.

TMDQA! Entrevista Niklas Karlsson, do Orbit Culture

TMDQA!: Oi, Niklas! É um prazer estar falando com você hoje. Quando nos ofereceram essa entrevista, fiquei muito feliz porque o Orbit Culture é uma das bandas que mais tenho curtido ouvir nos últimos tempos. Vocês estiveram até na minha pilar, o Radar TMDQA!, uma vez que uma das minhas grandes recomendações – sinto que as pessoas precisam conhece-los!

Estou falando isso porque, curiosamente, vocês já têm uma boa história, são 10 anos de filarmónica, mas oriente parece ser o melhor momento pra vocês até agora. Porquê vocês estão enxergando isso tudo que tem sucedido recentemente?

Niklas Karlsson: Olha, primeiramente, muito obrigado pelas palavras gentis e me desculpa pelo detença. Eu fiquei tocando guitarra e perdi a hora! [risos]

Mas, é, esses últimos anos têm sido uma montanha-russa. Minha vida mudou tanto. E mesmo que tenha levado um bom tempo para chegarmos onde estamos hoje, a paixão sempre esteve ali e somos alguns dos que tiveram sorte por finalmente podermos fazer algumas turnês incríveis – algumas uma vez que atração principal, e também apoiando bandas que nós crescemos ouvindo.

Eu ainda nem consegui processar tudo isso.

TMDQA!: Pois é, uma das turnês foi justamente com o Slipknot, vi que você tem até uma tatuagem antiga deles e, de repente, está abrindo os shows deles. E agora vai meio que fazer isso de novo no Brasil, tocando no Knotfest. Porquê está a preparação pra isso?

Niklas: Estou muito empolgado! Porque o Brasil, ou basicamente toda a América do Sul, me passa a sentimento de ser um mundo estranho estando cá em cima na Suécia, na secção Setentrião do mundo. Mas finalmente ter a chance de ir até aí e tocar… seria legítimo simplesmente fazer um show normal, mas ainda poder fazer isso sob o véu do Knotfest, é uma loucura.

Nosso voo sai mais ou menos nesse horário na semana que vem [em relação à data da entrevista] e, sei lá, vai ser muito doido. Eu ainda não processei isso também. [risos]

TMDQA!: Olha, eu pessoalmente te garanto que vai ser muito doido. [risos] Falando um pouco mais sobre isso de perfurar para o Slipknot, e não só para eles mas também para outras grandes bandas uma vez que o Machine Head, eu queria entender o que isso significa pra vocês. É uma sensação de ter proveito o reverência dessas bandas?

Niklas: Sabe, é surreal. Eu de verdade… desculpas pelas respostas ruins, mas eu nem sei descrever. [risos] Evidente, tanto os públicos, os fãs, quanto as bandas em si muitas vezes não têm teoria de quem nós somos, mas é sempre muito legítimo ver que eles ficam felizes conosco. E eles percebem que nós tentamos fazer o melhor show verosímil toda noite, e isso te faz lucrar um claro reverência, porque eles estão nas mesmas trincheiras que nós.

Portanto, quando você sobe ali no palco, você tem, sei lá, 40 minutos de tempo para mostrar tudo que você tem. E quando você sabe que tem membros de bandas uma vez que Machine Head e Slipknot assistindo a alguns pedaços cá e ali, também te incendeia ainda mais. Tem uma certa pressão, é simples, mas no término das contas é só uma experiência incrível.

TMDQA!: Falando de forma mais universal, eu cresci ouvindo Metal e sempre achei péssimo o exposição de que o gênero estava morrendo ou qualquer coisa do tipo. Mas, nos últimos anos, tenho percebido que a cena vive um dos seus melhores momentos, e bandas uma vez que o Orbit Culture são grande secção disso por renovar a força desse gênero. Queria te perguntar uma vez que você enxerga a cena atual do Metal, até por conta das bandas mais antigas dando oportunidades pra pessoas uma vez que vocês, mantendo esse ciclo vivo.

Niklas: Eu acho que está incrível! Obviamente, [as bandas mais velhas] estão ficando cada vez mais velhas, e isso poderia fazer com que eles fossem babacas, mas não são. Eles são pessoas muito boas e estão tentando passar a tocha avante para bandas mais jovens, o que é incrível pra caralho, porque você poderia ser uma daquelas grandes bandas que não dá a mínima para quem você leva ao palco.

Mas eu acho que muito desses caras, sabe, eles são metaleiros de espírito. Portanto, é aquilo, não é porque eles conseguiram obter um sucesso que essa paixão ou curiosidade pelo Metal desaparece. Eles ainda estão procurando por bandas famintas e por músicas novas, e isso é legítimo pra moca.

TMDQA!: E aí você também tem festivais uma vez que o Knotfest, que acho que ajudam muito a manter a comunidade viva. Na primeira edição, foi muito legítimo ver uma vez que o público tinha pessoas de todas as idades.

Niklas: Eu fico feliz de ouvir isso! Porque cá na Suécia, mormente ali por volta de 2000 e… 2007, eu diria, até 2015, 2016, teve um declínio muito grande. As pessoas não iam a shows nem zero do tipo. Eu acho que foi culpa da vaga de música eletrônica, junto com algumas outras coisas.

Mas eu também me surpreendi porque nós saímos em uma turnê por arenas menores cá na Suécia com o Meshuggah no ano pretérito, e tinha gente fazendo umas filas do moca pra ver todas as bandas! Isso é um tanto muito vasqueiro cá na Suécia. Portanto, também vejo uma espécie de mudança pra melhor por cá.

TMDQA!: E é tão legítimo ter esse espaço para festivais dedicados à música pesada, né? Acho que vamos fazer jus à sua expectativa!

Niklas: Eu vi alguns dos números de vendas de ingressos e acho que vai ser muito bonito! E, na verdade, eu assisti a um documentário do Rammstein recentemente que mostra a primeira vinda deles à América do Sul e foi muito interessante. Um pouco tremendo, mas também muito empolgante! [risos]

TMDQA!: Queria falar um pouco também sobre a Suécia, porque é um país que tem uma cena de Metal tão poderoso. Vi que você está usando uma camiseta do In Flames, e assim, a gente cá no Brasil também tem uma cena pesada muito poderoso, com Sepultura e tantos outros, e é simples que somos muito influenciados por essas bandas. Queria saber de você uma vez que é por aí, uma vez que foi crescer nesse país que é tão ligado ao Metal. Te dá uma certa sensação de “se esses caras conseguiram, eu também consigo”?

Niklas: Sim, com certeza! Pessoalmente, na verdade, eu fiz o caminho inverso. Eu acho que no primórdio eu peguei muito mais inspirações de bandas americanas, uma vez que o Metallica, toda a cena ali da Bay Area. Portanto, é engraçado… na minha cabeça, In Flames e At the Gates eram meio que… maiores? Acho que maiores não é a termo, mas é tipo, meu sabor músico ainda não estava ali. Elas pareciam distantes pra mim.

Com o tempo, conforme eu fui entendendo mais os vocais gritados, os guturais e tudo mais, foi aí que tudo fez sentido. Tipo, puta merda, nós temos todas essas bandas fodas pra moca cá e eu ainda estou ouvindo bandas dos anos 80 dos EUA! [risos] Portanto, essa exploração veio meio que numa período mais tardia da minha vida, mas ver uma vez que eles são reverenciados e respeitados ao volta do mundo é um tanto incrível, me faz ter muito orgulho de ser sueco.

TMDQA!: É, vocês basicamente criaram uma cena própria com o Death Metal Melódico, né? Olha, estamos quase sem tempo, portanto queria fechar com uma pergunta tradicional cá no site: me conta quais discos foram e são seus melhores amigos?

Niklas: Olha, mudo muito, mas os que estão sempre… Obviamente …And Justice for All, do Metallica. The Way of All Flesh, do Gojira; uma filarmónica muito obscura e desconhecida chamada Crooked X, o disco autointitulado deles. Eles só fizeram um disco mas é incrível, simplesmente jovens fazendo a própria coisa. Acho que Wisconsin Death Trip, do Static-X. E Evangelion, do Behemoth, que também é muito importante para o meu som.

TMDQA!: Que legítimo! Escolhas excelentes. Niklas, muito obrigado pelo seu tempo e nos vemos no sábado!

Niklas: Nos vemos! Obrigado e desculpa novamente pelo detença. [risos]



Publicar comentário

You May Have Missed