Israel prepara resposta ao Irã e continua bombardeando o Líbano
O ataque iraniano da última terça-feira (dia 1º) alimentou temores de uma escalada no Oriente Médio em meio às ameaças trocadas entre a República Islâmica e Israel
Israel “está preparando uma resposta” ao ataque com mísseis lançado pelo Irã contra seu território na terça-feira, anunciou um solene militar neste sábado (5), enquanto o Tropa realiza novos bombardeios no Líbano, sobretudo na periferia sul de Beirute, reduto do Hezbollah. O ataque iraniano da última terça-feira alimentou temores de uma escalada no Oriente Médio em meio às ameaças trocadas entre a República Islâmica e Israel. Um solene militar israelense disse à AFP, sob quesito de anonimato, que “o Tropa israelense está preparando uma resposta”.
Às vésperas do natalício do ataque mais mortal do Hamas em Israel, em 7 de outubro — que desencadeou a guerra na Filete de Gaza — o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou na sexta-feira que seus aliados, sobretudo o movimento islamista palestino e o grupo libanês Hezbollah, continuariam a lutar contra Israel.
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Depois de ter enfraquecido o Hamas, Israel anunciou em meados de setembro que estava deslocando “o meio de sisudez” do conflito para o setentrião, na fronteira com o Líbano, onde suas tropas iniciaram uma operação terrestre contra o Hezbollah na segunda-feira.
No sul do Líbano, “os soldados do inimigo israelense tentaram continuar novamente” e “os confrontos continuam”, declarou o grupo libanês neste sábado. O Hezbollah também indicou que havia lançado foguetes contra a base aérea israelense de Ramat David, perto de Haifa, a respeito de 45 quilômetros da fronteira.
Ataque em mesquita
Ao meio-dia lugar, uma série de explosões sacudiu a periferia sul de Beirute, informou a escritório de notícias libanesa ANI. Pela manhã, colunas de fumaça saindo de edifícios danificados foram observadas.
As forças israelenses também indicaram que atacaram terroristas do Hezbollah que operavam “no interno de uma mesquita“ durante a noite. Já o Hamas anunciou que um de seus comandantes, sua esposa e duas de suas filhas foram mortos em um bombardeio israelense contra um campo de refugiados palestinos perto de Trípoli, no setentrião do Líbano, o primeiro naquela região em um ano.
Na manhã de sexta, o Tropa israelense realizou intensos bombardeios na periferia sul de Beirute, destruindo vários edifícios. De harmonia com o site israelense Ynet, os ataques contra o quartel-general de perceptibilidade do Hezbollah tinham uma vez que meta Hashem Safieddine, um provável sucessor do líder da organização, Hassan Nasrallah, que foi morto em 27 de setembro em outro bombardeio israelense perto da capital libanesa.
‘Resistência’
O Irã lançou muro de 200 mísseis contra Israel na terça-feira, o segundo ataque de sua história contra leste país, afirmando que foi uma resposta às mortes de Nasrallah e de Ismail Haniyeh, superintendente do Hamas, morto em um bombardeio atribuído a Israel em 31 de julho na capital iraniana. O presidente sírio, Bashar al Assad, considerou a operação uma “prelecção” para Israel, ao receber no sábado o superintendente da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, que reforçou a premência de um cessar-fogo no Líbano e na Filete de Gaza.
A escalada no Líbano ocorre em seguida 12 meses de confrontos transfronteiriços, que começaram quando o Hezbollah abriu uma frente contra Israel em suporte ao Hamas, deslocando dezenas de milhares de residentes em ambos os lados da fronteira.
De harmonia com o serviço libanês de gestão de desastres, mais de 2.000 pessoas morreram no Líbano desde outubro de 2023, incluindo mais de milénio desde o dia 23 de setembro. O governo libanês estima o número de pessoas deslocadas em muro de 1,2 milhão, incluindo muro de 374 milénio pessoas que fugiram para a Síria nos últimos dias, segundo as autoridades.
O Tropa israelense afirma ter matado 250 terroristas do Hezbollah e atacado mais de 2.000 posições desde que iniciou sua ofensiva terrestre no sul do Líbano, onde nove de seus soldados foram mortos nos combates.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), destacada ao longo da fronteira com Israel, anunciou neste sábado que mantém “suas posições”, apesar de um pedido do Tropa israelense para “movimentar algumas”.
Em Gaza, os militares israelenses emitiram uma ordem de retirada aos moradores de uma secção mediano do território sitiado, indicando que se preparavam para atuar “com força” contra os combatentes do Hamas. Desde o início da guerra, 41.825 pessoas morreram em Gaza, segundo os últimos números do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.
*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira
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