Johnson & Johnson deve remunerar US$ 15 milhões a varão que alega cancro em seguida uso de talco, decide júri dos EUA
Em transmitido assinado pelo vice-presidente mundial da J&J, a empresa afirmou que irá recorrer da decisão. Disse ainda que ‘avaliações científicas independentes confirmam que o talco é seguro, não contém asbesto e não motivo cancro’. Júri dos EUA decide que Johnson & Johnson deve remunerar US$ 15 milhões a varão que alega cancro em seguida uso de talco
REUTERS
A gigante farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson deverá remunerar US$ 15 milhões a um varão de Connecticut que alega ter desenvolvido mesotelioma, uma forma rara de cancro, em seguida usar o talco da empresa por décadas, concluiu um júri na terça-feira (15).
Evan Plotkin processou a empresa em 2021, logo em seguida seu diagnóstico, dizendo que ficou doente ao inalar talco de bebê da Johnson & Johnson.
O júri do Tribunal Superior do Condado de Fairfield, em Connecticut, nos Estados Unidos, também decidiu que a empresa deve remunerar danos punitivos adicionais, que serão determinados posteriormente pelo juiz que supervisiona o caso.
“Evan Plotkin e sua equipe de julgamento estão entusiasmados que um júri mais uma vez decidiu responsabilizar a Johnson & Johnson pela comercialização e venda de um resultado de talco para bebês que eles sabiam que continha asbesto”, disse Ben Braly, jurisconsulto de Plotkin, em um e-mail.
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Erik Haas, vice-presidente mundial de contencioso da J&J, disse em um transmitido que a empresa apelaria das decisões “errôneas” do juiz de primeira instância que, segundo ele, impediram o júri de ouvir fatos críticos sobre o caso.
“Esses fatos mostram que o veredito é irreconciliável com décadas de avaliações científicas independentes confirmando que o talco é seguro, não contém asbesto e não motivo cancro”, disse Haas.
A decisão desta terça ocorre no momento em que a J&J procura resolver as alegações de mais de 62 milénio pessoas que dizem ter contraído cancro de ovário e outros tipos de cancro ginecológico por motivo do talco, por meio de um conciliação de falência de quase US$ 9 bilhões.
O conciliação de falência, que enfrenta contestações legais de alguns advogados dos demandantes, colocou os processos sobre cânceres ginecológicos em espera, mas não afeta o número muito menor de reivindicações de mesotelioma porquê a de Plotkin. A empresa já havia resolvido algumas dessas reivindicações, mas não propôs um conciliação pátrio.
Os demandantes em todos os processos judiciais dizem que os produtos de talco da J&J, assim porquê seu icônico talco para bebês, estavam contaminados com asbesto, um agente cancerígeno divulgado por originar mesotelioma e outros tipos de cancro.
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