Selton Mello chora na primeira exibição no Brasil
Selton se emocionou pela terceira vez falando sobre a própria mãe. “É um filme sobre memória, e a gente tem nesse filme a Fernanda Montenegro com Alzheimer. Foi mal eu perdi a minha mãe, não há muito tempo. Começa com uma viagem muito pessoal do Waltinho visitando esse lugar que ele viveu, mas aos poucos o filme foi se tornando uma grande viagem interna para todos nós. Vocês me desculpem, mas está muito emocionante viver tudo isso”.
O diretor Walter Salles tem uma conexão pessoal com a história. Aos 13 anos, ele conheceu Nalu, mana de Marcelo Rubens Paiva. Assim, visitas à moradia da família eram secção do seu cotidiano na juventude.
Essa conexão ajudou Fernanda Torres a edificar a sua personagem. “Eu sou mais bruta que a Eunice. Walter me ajudava e dizia que faltava sorrir”, contou na coletiva.
Eu queria saber o que tinha sucedido com o pai do Marcelo, e fui desvendar que vai muito além. O Walter me labareda e, de repente, tem essa responsabilidade. Fernanda Torres
Marcelo Rubens Paiva também falou sobre a experiência de ver sua história virando filme. “Ontem me pararam no metrô e me perguntaram se eu era o face do filme da Fernanda”, riu. E comemorou o sucesso do filme:
Ainda muito que filmes de franquia estão indo mal. Em Veneza, ‘Coringa’ foi mal. Vai ser Lady Gaga contra Fernanda Torres? Tô feliz que agora é filme bom no cinema. Marcelo Rubens Paiva
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